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Mary pov

Depois de um dia cheio de documentos para assinar, revisar, reunião com novos investidores e ainda ter que entrar em contato com fornecedores, finalmente posso ir para casa. Max, já estava dormindo, e tomei o maior cuidado para não o acordar, até porque ele ainda estava meio chatinho por causa da vacina que tomou antes de ontem.

Quando cheguei ao estacionamento, meu celular começou a notificar que chegou uma mensagem, mas ignorei e tratei de por meu filho no carro. Assim que terminei de prender sua cadeirinha no banco do carro, fechei a porta e peguei o celular. Jae, não costuma me ligar ou mandar mensagens, principalmente essas horas da noite. Ao ler, pensei que havia acontecido alguma coisa grave ou algo do tipo, mas era para saber se fui na casa. Neguei e afirmei que estava saindo agora da empresa. Perguntei o motivo, mas ele falou que não era nada, só achou uma coisa estranha mas que não devesse me preocupar.

Então entrei no carro e segui em direção ao apartamento do meu irmão. Mark, pediu que eu ficasse lá e recebesse uma encomenda amanhã pela manhã, já que ele teve que viajar hoje a tarde, sem contar que seria muito viável para mim na questão da distância da empresa. Minha casa, ficava mais afastada, sem contar que estava muito tarde para pegar a estrada.

Logo que estacionei em frente ao prédio onde Mark mora, Max, acabou acordando e começou a choramingar um pouco. Olhei o relógio, e estava na hora do "tête".

—— Calma, Max, logo você vai comer. - falei tirando meu cinto de segurança e olhando para ele pelo espelho. —— Chegamos na casa do tio Mark. Vamos ficar aqui hoje.

[...]

Já eram quase dez e meia, quando vieram entregar a encomenda, então só iria para a empresa depois do almoço. Aproveitei um pouco do tempo livre, para dar uma volta com meu filho pelo bairro, já que fazia um tempo que não andava pelas redondezas. Depois de alguns minutos, voltamos para o apartamento.

Depois de deixar tudo perfeitamente organizado, voltei para a empresa. Assim que entrei na minha sala, havia um enorme buquê de flores e um ursinho. Depois de colocar Max em seu berço, achei um pequeno bilhete em meio as flores, e não pude evitar sorrir ao ler o que estava escrito.

"Para a mais bela flor de todo o jardim. Sei que Max está precisando de seus cuidados por agora, mas aceitaria sair para jantar comigo quando ele estiver melhor?

Kim Jongin"

—— Com licença. - Mingmei, falou ao entrar na minha sala. —— Vejo que gostou do presente. Foi o Sr. Jongin? - perguntou sorrindo.

—— Sim, ele está me convidando para jantar, quando Max estiver melhor. - Respondi ainda sorrindo e olhando para as flores.

—— Bom, acho que amanhã ele estará bem, e vocês podem sair. Mas é um programa mas é uma vibe a dois ou a três?

—— É, tem essa interpretação, mas acho que seria a dois. - Respondi um pouco pensativa e depois a encarei. —— Ou não? Porque meu filho ainda não pode ficar sozinho com o pai dele por muito tempo.

—— Acho melhor você ligar depois e tentar descobrir de uma forma mais sutil. Você sempre descobre tudo o que quer. - ela comentou e riu. —— Parece até que tem uma equipe secreta disponível vinte quatro horas.

—— Não seja boba, Mingmei. - comentei rindo. —— Eu vou fazer isso hoje à noite, quando for para a minha casa.

—— Ou pode fazer isso pessoalmente. - respondeu e abriu a agenda em suas mãos. —— Max, tem horário com a pediatra hoje às quatro, então se ele estiver por lá, podem trocar essa informação. Ligaram faz um tempo para confirmar.

—— Mingmei, se não fosse você, eu teria perdido essa consulta. - Respondi e olhei novamente para o bilhete em minhas mãos.

[...]

E vamos de um feliz ano novo (praticamente começou fevereiro e agora que estou dando o ar da graça por aqui) e aproveitar para soltar a bomba.

Estamos nos últimos capítulos. É isso aí, tchau.

Vida DuplaWhere stories live. Discover now