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--- Oppa, viu o que está nos sites de notícias?

Mary, perguntou assim que terminei de lavar a louça do jantar.

--- Não, o que?

--- Acharam uma garota morta em uma cova rasa.

--- Sério? Quem achou?

--- Não tem muitas informações, já que a polícia não quis divulgar. Mas ele já estava começando a entrar em estado de decomposição.

--- Um fim triste. - falei enquato enchia    a vasilha de água do Manfred. - Imagino como deve está a família da vítima.

--- Mudando de assunto, quando você vai me dizer o que está fazendo na área de serviço?

--- Amanhã você vê. - falei enquato secava as mãos e voltava a encarar. - Falta alguns ajustes.

--- Que misterioso.

--- Esse é um dos meus lados. - ri - Então, vamos subir? Está ficando tarde.

--- Amanhã eu vou para as lojas, e não preciso acordar cedo como de costume. - Ela diz, fazendo bico e se debruçando na mesa. - Não quero dormir agora.

--- Ok, então vamos fazer alguns exercícios.

--- Não, exercícios não.  - levantou. - Estou muito cansada para isso, vamos subir? Tá ficando tarde.

--- Você não era assim. - ri.

--- Muito trabalho, sabe.

[...]

Mary pov

Eu estava na empresa, quando recebi uma ligação do Ten.

Ligação on

--- Senhora, está ocupada?

--- Não, pode falar.

--- Encontraram o corpo da garota, Maya.

--- Corpo? Que corpo, Ten?

--- Àquele que a senhora pediu para ficarmos de olho. Em um dia desses, ela estava em uma boate com algumas amigas e um dos homens que estavam cuidando dela, ouviu a mesma falando sobre o antigo trabalho.

--- Ten, não me diga que você mandou...?

--- Eu não mandei, mas ele levou muito a sério quando disse para cuidar dela.

--- Não, isso não tá acontecendo. Eu não sou uma assassina, Ten.

--- Nem eu, quer dizer, não era.

--- O que você fez?

--- Tive que me livrar dele, .

--- Droga, Ten. Isso vai chamar a atenção das autoridades.

--- Relaxa, eu já cuidei de tudo. Eu quem errei, mas consertei. O caso vai ficar sem solução, não tem com o que se preocupar.

--- Se der errado, espero que esteja pronto para se esconder. Você não vai voltar par Tailândia e nem ficar aqui.

--- Sim, eu me viro. Mas queria avisar antes que descobrisse pelos jornais.

--- É, mas o que ela estava falando sobre o antigo trabalho?

--- Que estava ajudando uma empresa fantasma, e ia ferrar a dona para o marido, que era agente da Interpol.

--- Então ele fez bem. Ela já ia nos causar um enorme problema, mas ele poderia nos ser útil.

--- Não se estivesse fazendo chantagem.

--- Mais que cretino.

--- Eu sei, mas já está tudo resolvido. Aliás, tem esses novos arquivos. Quando posso entregar a senhora?

--- Hoje a tarde. Eu aviso quando estiver saindo.

--- Ok. Até mais tarde.

--- Até.

Ligação off.

[...]

Estava indo encontrar Ten, quando meu carro parou de funcionar. Liguei para um guincho e passei o resto da tarde na Oficina. Liguei para Jaebeom, avisando que iria demorar e perguntar se ele pudesse me buscar.

Para a minha sorte, ele estava por perto e pediu que o encontrasse no mercado que ficava perto. Mandei uma mensagem ao Ten, informado que estaria o esperando em alguns minutos e ele trouxesse o pendrive.

Ao chegar, comecei a fazer as compras como uma cidadã comum, até que encontro Ten. Jaebeom, acabará de chegar no mercado e estava me procurando, então finjo que estamos falando sobre granolas.

Assim, quando ele me entrega um pacote o pendrive estava junto. Ao me virar para por o pacote no carrinho e o pequeno objeto na bolsa, vejo meu marido se aproximar. Ten, apenas segura um outro pacote e vai embora.

[...]

Vida DuplaWhere stories live. Discover now