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Depois de alguns dias, finalmente estávamos em Seul. Jaebeom, faria a ultima cirurgia e poderia finalmente se recuperar por completo. Seus pais pensaram que reatamos, por não ter saído do lado de Jae em nenhum momento enquanto estávamos em Daegu, mas ele contou que antes de viajar, assinou os papéis do divorcio e se eu estava ao seu lado, era por livre e espontânea vontade, e não por ser sua esposa. 

— Minha cirurgia é amanhã. — Jaebeom, falou segurando a mãozinha do Max, no qual eu havia levado para visitar, antes de ir à empresa. — Se eu morrer...

— Jaebeom, você não vai morrer! — Falei, e ele riu com dificuldade. — Você vai ficar bem, o cirurgião vai tirar os destroços que ficaram, e vai dar tudo certo, e daqui algumas semanas, você vai voltar para casa. 

— Antes eu não tinha medo, mas agora eu tenho. Quero muito ver o meu filho crescer, e estar presente em todas as fases dele. Ainda nem vi a expressão dele, ao chupar um limão.

— Vai ver essas e muitos outros momentos com ele, nós vamos estar aqui quando você sair da cirurgia amanhã. 

— Mary...

— Sim?

— Me perdoa?

— Perdoar o que?

— Tudo de ruim que eu te fiz passar. Desde as coisas mais insignificantes as mais humilhante. 

— Eu te perdoo, Jaebeom, só não se esqueça que errar é humano, mas permanecer no erro, é burrice. Eu também erro, mas além de receber o perdão de outras pessoas, eu também preciso me perdoar. E você, já pediu perdão para si?

— Não.

— Então você também tem que se perdoar. — Falei e depois uma enfermeira entrou no quarto, avisando que o horário de visita acabou. — Nós temos que ir, mas vamos vir amanhã, como prometi. Daqui a pouco o seu pai estará aqui, falei que o motorista iria pega-lo na hora de sempre. 

— Tudo bem, bom trabalho.

[...]

Depois de uma vídeo conferencia com Sicheng, comecei a procurar mais sobre leis de empreendedorismo e outras coisas, em outro país que pudesse recomeçar uma nova vida. Não quero mais ficar na Coreia do sul, e não tem nada que possa me impedir de ir, sem contar que com a guarda compartilhada, Max, estará sempre em contato com seu lado coreano. Jongin, havia comentado que queria conversar comigo hoje à noite, e se ele me falar que está conhecendo outra pessoa, não vai ser problema nenhum. Será mais uma razão para não ficar. 

Procurei alguns países que já havia visitado algumas vezes e acabei me interessando por dois. Ambos estavam com um programa de incentivo para novos empreendedores, sem contar o valor da moeda de cambio, que está ótima. Escutei o telefone tocar, era a minha secretária, avisando que meu sócio e vice-presidente, queria falar comigo. Pedi para deixasse ele entrar. A porta foi aberta, e Choi Seunghyun, entrou.

— Seunghyun, você não costuma vir muito me ver. — Comentei rindo, e indicando para que ele se sentasse na cadeira a minha frente. — O que deseja?

— Mary, queria checar uns documentos com você e saber se está tudo certo, para a festa anual da empresa. — Falou enquanto se sentava. — Preciso confirmar com meu amigo, a compra do vinho que comentei anteriormente.

— Nossa, eu não me lembrava da festa. — Comentei e parei de olhar a tela do computador, dando total atenção a Seunghyun. 

— Imaginei que havia se esquecido, já que tem muitos problemas pessoais te ocupando recentemente. — Comentou enquanto me entregava alguns papéis. 

Vida DuplaWhere stories live. Discover now