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No dia seguinte, Jaebeom, saiu cedo para trabalhar e não precisei vê-lo. Tomo meu café, e vou trabalhar. Iria sair mais cedo, por conta da minha viagem na madrugada. Ainda teria que fazer as malas.

Ao chegar no escritório, pedi que me trouxessem tudo que tivesse que ver antes de viajar. Fui nas minhas lojas, para saber como estavam funcionando. E em uma delas, falei com Ten, que me mostrou quem era a garota e me entregou um pendrive.

Voltei para casa, e fui arrumar minhas malas. Aproveitei que Jaebeom ainda não chegou, guardei a escada e joguei fora as caixas que havia escondido. Pedi algo para comer, enquato escolhia algo para usar.

[...]

Era por volta das 01:20 da manhã, quando comecei a levar minhas malas para a sala. Meu vôo era às 4:00, e era quase uma hora e meia da minha casa até o aeroporto. Subi até o quarto, para pegar minja bolsa. Coloquei o pendrive na mesma, e o notebook novo que comprei.

Lucas, me avisou que iriam colocar grampos nos meus computadores e até no meu celular, nessa minha viagem. Sugeriu que comprasse um número novo e um notebook também, mas sem o conhecimento de Jaebeom. E assim fiz.

Quando estava descendo as escadas, Jaebeom, havia chegado.

--- Já vai?

--- Sim. Meu vôo é às quatro, e tenho que chegar cedo.

--- Quer que eu vá te deixar no aeroporto?

--- Não, eu posso ir sozinha. Você deve está cansado, já que chegou essa hora em casa. Deve ter trabalhado muito.

--- Não, eu insisto. Eu levo você.

Sem mais discutir, deixo que me leve. O caminho foi tranquilo, mas ele sempre tentava puxar conversa, mas tentava não prolongar o diálogo. O clima estava bem tenso, então resolvi ligar o rádio.

Estava tocando Love talk. Péssima hora para se falar de amor. Mudei a estação mas parece que todos estavam apaixonados, já que só se tocava músicas românticas. Resolvi desligar, e seguir viagem com o silêncio.

--- Quando voltar, quer que eu te busque no aeroporto?

--- Não, eu pego um taxi.

--- Sabe, eu estava pensando no que disse ontem.

--- O que?

--- Sobre ter filhos. Sei que não estamos totalmente preparados para isso, mas pensei em adotar um bichinho. O que acha?

--- Você quem sabe, Jaebeom. Com a situação que estamos, acho melhor que escolha um bichinho qur seja autossuficiente de se criar só e que não faça muita bagunça.

--- Posso adotar um gato?

--- É pode ser. - olhei para a janela, já nos aproximando do aeroporto - Sei que ficou triste, quando seus gatos sumiram.

--- Então, eu posso?

--- Claro, não deixando arranhar o sofá ou quebrar as coisas, pode sim.

[...]

A viagem não foi tão longa, e cheguei ao amanhecer na ilha. Estava cansada, e iria dormir por algumas horas, quando olhei àquela cama na minha frente. Apenas deixei minhas coisas em um canto, e resolvi dormir.

Era por volta das 14:40, quando acordei. Fui para a varanda do meu quarto, e fiquei observando a vista. Comecei a pensar em muitas coisas. Tantos anos se passaram, e agora estou correndo risco de ser pega novamente.

Além disso, meu casamento está indo por água abaixo. Voltei para o quarto, pegando o notebook e o pendrive, na minha bolsa. Preciso tentar me livrar de qualquer suspeita, e colocar alguém no meu lugar.

Vi que havia alguns arquivos que mostravam a nossa margem de lucro, durante esses dois anos, que começamos a participar desse novo esquema. Sei que a lei é bem severo, com quem é corrupto. E se descobrirem dos meus outros delitos, com certeza pagarei mais de 100 anos de prisão.

Percebo que também havia algumas fotos, e só tive certeza que fiz o certo, quando coloquei àquelas câmeras pela casa. Vi Maya com Jaebeom. Tinha muitas coordenadas de onde e quando eles estiveram juntos.

Peguei meu celular e mandei massagem para XiaoJun.

"Tenho um trabalho para você, e Yang yang, vai te ajudar".

[...]

Faz dois dias que estou aqui, e já estou começando a ficar um pouco mais tranquila, por está limpando o meu rastro. Resolvi ficar um pouco na área da piscina, bebendo alguma coisa.

Era isso que eu fiz por alguns segundo, até que sou "atacada" por uma bola de praia, fazendo que derrube minha latinha de Coca-Cola, no chão.

--- Mil perdões, moça.

Olhei para o garoto, que se aproximava correndo em minha direção. Ele estava nervoso e preocupado.

--- Tudo bem, não me machuquei. Foi apenas o susto.

--- Mas eu fiz você derrubar seu refrigerante.

--- Isso não é nada.

--- Eu compro outro para você, eu insisto. É o mínimo que posso fazer, por causa da minha irmã. Ela tem um senso de direção horrível.

[...]

Vida DuplaWhere stories live. Discover now