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Estava esperando o elevador chegar no térreo. Acabei me atrasando 20 minutos do esperado, porque tive que parar para abastecer o carro. Mas nada que um belo bolo não resolva, como pretexto.

[...]

--- Desculpa a demora. Tive um imprevisto com o carro, mas trouxe o bolo.

Falei quando, Mark, abriu a porta.

--- Sem problemas. Minha irmã acabou saindo agora pouco, mas já volta. - abre passagem para entrar - Veio direto do trabalho?

--- Sim, mas acho que vou passar no meu apartamento antes. Vou tomar um banho, e por a comida dos gatos. Pega. - entrego o bolo - Eu não demoro. Não quero que sua irmã, me veja todo descabelado e cheirando a suor. Tenho que manter a imagem de galã de novela, e não de um bicho morto a tapa.

Mark e eu, começamos a rir do meu comentário. Ele concorda e vou para meu apartamento. Ao abrir a porta, sou recebido por meus três gatos, que ficam me encarando.

--- Filhos, hoje vocês comem sozinhos. Hoje a noite, o appa, vai conhecer a possível omma, de vocês.

[...]

Mary pov

P*** m****, o mar vermelho, tinha que abrir justo agora?! E eu tive que usar um absorvente reserva que guardo na bolsa, em caso de emergência. Droga, tenho que sair para comprar. Pego minha carteira e saio do quarto.

--- Mark, tenho que sair, mas já volto.

Falei entrando na cozinha, onde meu irmão, terminava de preparar um suco.

--- Vai para onde?

--- Código vermelho, Mark. Tem uma loja de conveniência no outro lado da rua, e uma farmácia no final da rua, não é?

--- Sim. Quer que eu vá com você?

--- Não, vai que seu amigo chega e não tem ninguém para abrir a porta?! Eu vou sozinha, não vou demorar.

--- Tudo bem.

[...]

Depois de comprar remédio para dor, absorventes e salgadinhos, voltei para o prédio. Tanto dia para você aparecer, e tinha que ser justo hoje? Hormônios filhos da mãe. Para minha sorte, o elevador havia acabado de chegar no térreo.

Apertei para o 7º andar e torcendo para que o amigo do meu irmão, ainda não tenha chegado. Não quero que ele me veja vestida assim e cheirando a verduras.

Ao chegar no meu andar, caminho até o final do corredor. Estava tudo certo, até ver um cara alto, de belos cabelos pretos, fechar a porta em frente ao apartamento do meu irmão.

Ando um pouco mais devagar e vejo que ele aperta a campainha do Mark. É Mary, você vai conhecer o cara assim mesmo.

Vida DuplaOnde histórias criam vida. Descubra agora