𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹.
𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒' ● 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
⸻ Após longos e dolorosos anos, em que felicidade e paz eram escassas, Amelia Griffins e Bucky Barnes finalmente vivem a vida feliz e perfeita que tanto desejaram. Muito bem casados...
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O ÚNICO SOM dentro do quarto era o do tique-taque do relógio preso à parede. O casal estava deitado sobre a cama, seus corpos enrolados ao outro como se fossem apenas um. As mãos pequenas de Natasha Romanoff deslizavam pelo peito nu de Sam Wilson, que tinha os olhos fixos ao teto.
As últimas semanas foram caóticas; não só no trabalho como em casa. Há alguns meses ele e Natasha se uniram às Forças Áreas, e até que estava indo bem. Era bom estar na ativa de novo. No entanto, era cansativo. Era só ele e Natasha, Bucky às vezes participava de algumas missões e Amelia preferia focar em seu estúdio de Arquearia.
Pra falar a verdade, Sam sentia falta de trabalhar com todos eles novamente. E, talvez, para a missão que caiu sob seu colo no início daquela manhã, ele conseguisse todas as mãos no deque.
— No que está pensando? — indagou Natasha, depositando um beijo no ombro dele.
Sam suspirou e a encarou, deslizando o polegar pela bochecha da ruiva.
— Na nossa família — ele falou. Sam se ajeita na cama e encara a parede a sua direita. — Você acha que eu devo sair daqui?
— Do que você está falando, anjo?
— Amy e Bucky — sorriu. — Não acha que já é hora de eu me mudar e deixar o apartamento para ele e os futuros molequinhos?
— Esse apartamento é enorme, Sam! — Natasha se sentou, o lençol deslizando pelo seu corpo e deixando seus seios à mostra. — Não foi com essa intenção que você comprou? Pra todo mundo morar junto?
— Foi, mas...
— Escuta! — pediu. — Eu não moro aqui, mas sei que a convivência é boa, apesar de você e o Bucky deixarem a Amy de cabelos em pé. Eu sei que você gosta de morar com eles e eu sei que eles gostam de morar com você.
Sam também se sentou, apoiando as costas na cabeceira da cama e unindo as mãos sobre o colo. Ele contorceu o lábio e encarou a namorada.
— Só não quero atrapalhar.
— Samuel! — riu Natasha. — Quando esses pirralhos vierem, aqueles dois vão precisar de você por perto. Você é o padrinho, não é?
— Eu espero que sim.
— Claro que é! — sorriu. — Mas... Se você não está se sentindo confortável aqui, pode vir morar comigo. Você sabe disso, né?
