𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹.
𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒' ● 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
⸻ Após longos e dolorosos anos, em que felicidade e paz eram escassas, Amelia Griffins e Bucky Barnes finalmente vivem a vida feliz e perfeita que tanto desejaram. Muito bem casados...
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ERA UM DIA quente naquela tarde de terça-feira. Os gatos corriam pelo apartamento, miando e correndo atrás do robô aspirador. A máquina de lavar agora fazia um barulho alto toda vez que estava sendo usada. Além do mais, a televisão na sala de estar estava ligada em um jogo de beisebol na maior altura.
No quarto, onde uma vez fora um escritório coletivo para todos os moradores, Amelia e Bucky Barnes estavam reunidos. A mulher estava sentada na cadeira de amamentação cinza, balançando para frente e para trás, enquanto o seu marido estava sentado no chão, rodeado por caixas de papelão e ferramentas.
O quartinho do bebê estava cinquenta por cento pronto. Sim. Amelia ainda estava na quinta semana, recém completado dois meses, e o quartinho estava quase pronto. E sim, não faziam a menor ideia se seria uma menina ou um menino.
Isso tudo era um papai e um titio babão, que estavam mais ansiosos que a mãe do bebê. Portanto, o quarto estava com três paredes brancas e uma com papel de parede de arco-íris em tons pastéis. Os móveis de madeira escura haviam chegado ontem, e Bucky, ansioso como estava desde que soube da gravidez, decidiu montar tudo logo.
— Vamos esperar pelo menos eu completar o terceiro mês, amor.
— A gente já deixando o quartinho pronto é melhor. Você vai me agradecer lá pra frente, quer apostar? — Bucky disse, sem olhá-la, concentrado demais em um manual de instruções.
Amelia pousou as mãos na barriga lisa e riu. Devia esperar que a ansiedade os deixaria loucos. Pra ser sincera, se pudesse alterar o tempo, Amelia pularia logo para o momento em que estaria sentada naquela poltrona, mas com seu bebê no colo. Ela olhou ao redor, sentindo os olhos lacrimejarem.
Os seus hormônios estavam uma bagunça. Ainda sentia enjoos pela manhã, e agora precisava ir ao banheiro toda hora pra fazer xixi. Estava sempre com sono e com fome — o que não era tão ruim assim. Mas uma coisa que ainda não tinha ocorrido eram os desejos de grávida.
Os seus olhos caíram em Bucky, concentrado enquanto lia as instruções da cômoda que iria montar. Ele usava uma camiseta preta apertada, e estava tão musculoso que Amelia achou que a blusa ia rasgar, pedindo socorro. Ah, é... O seu apetite sexual tinha aumentado gradualmente. Algo que deixou Bucky bem alegrinho. Amy riu e mordeu o lábio inferior.
— Sabe... Eu posso sentir que você está babando nos meu músculos.
— Não tenho culpa se meu marido é gostoso.
Bucky riu, olhando-a por sobre os ombros e dando uma piscadinha.
— Sabe o que mais é gostoso? — Ele sorriu de lado, pegando uma chave de fenda.
