28 | preso

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A LUZ DA lua iluminava o telhado do prédio onde Bucky Barnes estava de tocaia desde às seis da tarde — já eram nove da noite, e continuava ali, na mesma posição.

Sobre o parapeito, um fuzil de precisão, estava posicionado. Bucky estava sentado em uma cadeira de praia velha que encontrou ali, tinha levado salgadinhos, cervejas, águas e um livro para passar o tempo. Já havia largado o ponto em seu ouvido no chão, não aguentando mais ouvir as instruções de Sam Wilson.

Naquele momento, Bucky tinha os pés cruzados sobre o parapeito, um palito de dente no canto da boca e um pacote de Doritos no colo. Ele cantarolava uma música pop atual, que Amelia e Natasha ouviam todos os dois, enquanto gritavam e entravam no personagem, como se elas tivessem sido traídas igual a mocinha da música cantava — não fazia sentido pra ele. Em suas mãos, e levando até os olhos de quinze em quinze minutos, Bucky segurava um binóculos tecnológico.

Não havia nada suspeito. O apartamento que vigiava continuava inabitável desde que chegará ali. Nenhum sinal de vida, bem, tirando o Bulldog que andava de um lado para o outro e um peixe dourado. Tirando isso, nada mais. Estava tudo escuro e, aparentemente, silencioso. Não aguentava mais ficar sentado naquela cadeira, escondido de todos e sentindo o vento gelado batendo em seu rosto descoberto.

O Capitão América e o Soldado Invernal haviam aceitado ajudar o FBI em uma investigação privada, que, possivelemte, englobava os Flag Smashers. E era isso que Bucky estava fazendo naquele
prédio abandonado, localizado em frente ao apartamento de luxo. Estavam investigando um homem, que foi visto recentemente, com Karli Morgenthau. Além do mais, o cara estava sendo investigado por três assassinatos, estelionato e corrupção. Um partido e tanto.

Bucky abaixou o binóculos e enfiou a mão enluvada dentro do pacote de Doritos. Ele usava o seu uniforme azul marinho com detalhes em vermelho. Além do fuzil posicionado à sua frente, Bucky carregava uma pistola na parte de trás do cós da sua calça e um trio novinho de facas no coldre em sua coxa.

Enquanto aguardava um sinal de vida, algo suspeito, Bucky passou a pensar sobre a vida. Mais especificamente, na ruiva que o esperava em casa, com uma barriga que a cada semana que se passava crescia cada vez mais. Era surreal e mágico como a gravidez funcionava. Ele ficava embasbacado a cada ida ao obstetra, e conseguia vez o seu filho se formando aos pouquinhos.

Naquela semana, conseguiram várias informações sobre a Maçãzinha. Já conseguiam ver os primeiros fios de cabelo no couro cabeludo do bebê. E ele já tinha dedinhos em suas mãos e pés. No entanto, ainda era do tamanho da mão de Bucky. Não via a hora dele estar maiorzinho, ao ponto de conseguirem sentir ele chutando ou se mexendo, ou verem o seu rostinho com mais clareza.

✓ Lover² • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now