10 | zemo?

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Duas semanas depois...

ERA FIM DE tarde, e em alguns minutos Amelia finalizaria mais uma aula de Arquearia. Lá fora, uma fina camada de neve cobria a calçada e os carros estacionados. Por conta disso, as aulas estavam acontecendo no interior do estúdio, no segundo andar.

As crianças estavam concentradas, alinhadas lado a lado e segurando os seus arcos em punho. Amelia estava encostada contra a parede, observando o seu estagiário instruindo seus alunos. Ele era bom — não tão bom quanto ela mesma ou seu pai, no entanto.

— Mantenham os olhos fixos no alvo, crianças — disse Amy, caminhando por entre os alunos.

O dia fora longo. Não teve tempo nem para almoçar e muito menos para descansar as pernas. A sua cabeça doía e o estômago reclamava de fome. E, apesar de estar frio lá fora e ter um ventinho fresco sobre o estúdio, Amelia morria de calor.

Duas semanas tinham se passado desde a missão em Munique e a perda do bebê. Duas semanas que Amelia não parava quieta e andava de um lado para o outro.

A ruiva usava uma calça jeans preta e um body vinho de gola alta e mangas compridas. Nos pés, usava uma botinha sem salto e polainas vermelhas. Os seus cabelos estavam presos em um rabo de cabelo improvisado, os fios ruivos bagunçados e arrepiados.

— Rose, estica mais o braço, querida! — Amy falou, indo até a garotinha miúda e de cabelos cacheados. — Assim.

— Obrigada, senhora Barnes. 

Amy sorriu para a menininha, e foi até o seu estagiário. Connor era um garoto jovem, estava em seus vinte e poucos anos, terminando a faculdade. O estágio era obrigatório para uma atividade complementar e, por algum motivo, o garoto escolheu estagiar em um estúdio de Arquearia. Ele tinha os cabelos pretos e usava óculos redondos. Bucky até comentou que ele parecia o Harry Potter. "Só faltou a cicatriz e o sotaque britânico", o seu marido dissera.

Amelia parou ao lado do garoto, que sorriu tímido, ajeitando os óculos no nariz. Ele a olhou de cima a baixo e abaixou a cabeça. As bochechas dele estavam extremamente vermelhas. Fofo, pensou Amelia.

— Você pode continuar aqui? — perguntou ela, apontando para as crianças. — Vou comer alguma coisa.

— C-Claro, senhora Barnes. Pode ir!

A mulher sorriu em agradecimento e girou nos calcanhares. Ela desceu o lance de escadas e olhou ao redor ao pisar no térreo. Um sorriso fraco surgiu em seus lábios, acenando brevemente para um ou outro responsável que aguardava pelo final da aula.

✓ Lover² • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now