𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹.
𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒' ● 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
⸻ Após longos e dolorosos anos, em que felicidade e paz eram escassas, Amelia Griffins e Bucky Barnes finalmente vivem a vida feliz e perfeita que tanto desejaram. Muito bem casados...
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━━━━━━━━ Alguns meses depois...
AMELIA BARNES ACORDOU naquela manhã de terça-feira com o som de risadas e panelas batendo. Ela rolou na cama, levemente irritada, e jogou as cobertas para o lado.
Os seus olhos sonolentos caíram sobre o relógio sobre a mesa de cabeceira, enxergando o horário. Seis e meia da manhã. Só podia ser uma brincadeira. Com um grunhido, a ruiva levantou da cama, calçando suas pantufas do Mike Wazowski e arrastando-se pelo corredor.
O cheiro de baunilha estava impregnado no ar, arrancando uma careta da mulher. Ela caminhou até a cozinha e arregalou os olhos ao se deparar com a cena que se decorria a sua frente.
Tinha arinha de trigo para todos os lados, cascas de ovos espalhadas pelo chão, manteiga e gotas de chocolate fazendo uma meleca sobre a bancada de mármore; e Bucky Barnes e Sam Wilson usando aventais combinando — Capitão América e Soldado Invernal —, enquanto misturavam uma massa marrom em uma vasilha de inox.
— Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? — A mulher indagou, apoiando as mãos na cintura.
Sam ergueu o olhar e abriu um sorriso cheio de dentes para a melhor amiga.
— Bom dia, mamãe!
— Estamos fazendo biscoitos — respondeu Bucky, adicionando mais gotas de chocolate a massa.
— Na cozinha toda?
— Não tá tão bagunçado assim, amor.
— É bom vocês limparem essa bagunça, hein. — Amelia apontou um dedo para os dois. — São seis da manhã! A gente precisa dormir no máximo onze horas por dia!
Dito isso, Amelia pousou as mãos sobre a barriga já saliente de dezoito semanas. O bebê Barnes agora era do tamanho de uma batata-doce, pesando mais ou menos 400 gramas, com os ouvidos bem formados. E, agora, já tinham a confirmação de que era um menino.
Era assustador e emocionante o quão rápido as semanas se passavam, e o quão rápido a Maçãzinha deles estava crescendo. O primeiro trimestre já havia ido embora, e Amelia estava indo para o fim do segundo trimestre — só mais um mês e meio e, assim, entraria na reta final de sua gestação. Era surreal.
Sam e Bucky arregalaram os olhos, descendo o olhar para a barriga de Amelia, que surgia por debaixo da camiseta do pijama dela. Alpine pulou da bancada para os ombros do pai, equilibrando-se por ali e observando a massa de biscoito com atenção.
— Meu Deus — Sam arfou. — Esquecemos!
— Esqueceram que eu estou grávida?!
— Não, não... Jamais! — Bucky sorriu, bobo. — Esquecemos do soninho abençoado da minha gravidinha.
Amelia empinou o nariz e cruzou os braços em frente ao peito. Bucky tirou Alpine de seu ombro e a colocou no de Sam, antes de ir até a esposa. Ele a segurou pela cintura e aproximou o rosto dela, pronto para dá-la um beijo de tirar o fôlego.
