𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹.
𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒' ● 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
⸻ Após longos e dolorosos anos, em que felicidade e paz eram escassas, Amelia Griffins e Bucky Barnes finalmente vivem a vida feliz e perfeita que tanto desejaram. Muito bem casados...
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DUAS HORAS. Eles estavam à duas horas sentados na sala de espera, vendo pessoas chegando e indo embora. Escutando choros e conversas paralelas ecoando pelos corredores daquele hospital.
Bucky Barnes tinha as mãos na cabeça, andando de um lado para o outro, preocupado. Ninguém aparecia para lhes dar notícias de Amy. Eles conseguiram estancar o sangue? Ela se curou? Ela estava acordada?
A primeira vez que estiveram nessa situação, Amelia levou dois dias para acordar. Foram dois dias encarando o rosto pálido e gelado de sua esposa. Dois dias sem ouvir a sua voz e sem sentir os seus toques.
Bucky esperava que, daquela vez, não levasse tanto tempo assim para ela se curar ou acordar. Ele tinha certeza que ela iria acordar. Amelia não o deixaria. Ela não podia o deixar.
— Bucky... — chamou Sam, com a voz rouca. — Senta um pouco, irmão. Você precisa comer alguma coisa.
— Não quero.
Sam trocou um olhar com Natasha, que suspirou.
— Você vai ligar para o Clint?
Bucky girou a cabeça na direção deles. Os seus olhos estavam vermelhos e os cabelos bagunçados. Ele negou com a cabeça, desesperado.
— Não — murmurou. — Vamos... Vamos falar com um médico primeiro.
— O Bruce já deve estar chegando.
O silêncio voltou a prevalecer entre os três. O cheiro de hospital impregnando em suas narinas, os choros ecoando em seus ouvidos. Odiavam hospitais. Quantas vezes já não precisaram estar em um para visitar um dos seus?
Bucky soltou um longo suspiro e sentou-se ao lado de Sam. Ele apoiou os cotovelos nos joelhos e encarou o chão extremamente branco sob seus pés.
O relógio preso à parede parecia funcionar em câmera lenta. De onde estava, os ponteiros pareciam retroceder, atrasando o tempo.
Um médico caminhou pelo corredor, fazendo o coração de Bucky disparar no peito. Mas, o médico entrou em um quarto e não saiu mais. Pelo amor de Deus. Ele iria enlouquecer.
Batendo as botas no chão, Bucky ficou de pé. Com passos duros, ele caminhou até a recepção e espalmou a mão de vibranium no balcão. A recepcionista ergueu a cabeça, curiosa.
