44.1 | pressentimento e esperança

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O DIA ESTAVA ameno. O sol não estava tão quente e uma brisa gostosa tomava conta de Nova York, anunciando que, em breve, o Outono estaria chegando. 

A ruiva terminou de passar o creme hidratante em seus braços e entrou no quarto escuro e frio. Ela foi até a cômoda e colocou as suas jóias: o colar que Bucky havia lhe dado meses atrás, com um pingente de Anjinho e o seu anel de noivado e aliança de casamento. 

Amelia Barnes sorriu, olhando por sobre os ombros a cama de casal no centro do quarto. Enrolado debaixo do cobertor, Bucky Barnes estava deitado de costas, dormindo tranquilamente, sem camisa e com os cabelos bagunçados.

Sobre o homem, deitado com a cabeça apoiada no peito descoberto, estava Ethan Barnes. O bebê estava de joelhos, o bumbum de fralda para cima e o tronco todo sobre o peito de Bucky e as mãozinhas agarrando a mão grande do pai.

Todos os dias, após o almoço, pai e filho deitavam na enorme cama de casal para tirarem o cochilo da tarde. Alpine e Milo sempre se juntavam aos dois e, às vezes, até Amelia. E era sempre um dos melhores cochilos da vida deles. 

Amy olhou para o relógio em seu celular. 15:45. Em meia hora, eles deveriam sair de casa para encontrar Sam e Natasha no Central Park. Pelo dia estar tão fresco e bonito, os amigos decidiram se reunirem para um piquenique. 

Portanto, Bucky e Ethan deveriam acordar em breve para começarem a se arrumar. Amelia já estava pronta, usava uma calça jeans de lavagem clara larga, um sutiã de amamentação preto e, por cima, uma camisa cropped de botões lilás, bem fresquinha.

Ela foi até a cama, deitando-se ao lado de Bucky, que estava vazio, e apoiou o cotovelo sobre o travesseiro e a cabeça na mão enquanto observava os seus garotos. Amy sorriu, levando a mão livre até os cabelos ruivos de Ethan, que começavam a cobrir sua testa. 

Então, levou os dedos até o rosto de Bucky, acariciando a pele macia do queixo dele — livre de barba. Ela depositou um beijo molhado no ombro descoberto do homem e inspirou o cheiro do perfume dele.

— Hora de acordar — murmurou. — Bucky...

O homem franziu o cenho, os olhos se moviam por debaixo das pálpebras. Ele abriu a boca e fechou, umedecendo os lábios secos com a língua. 

— Estou no Paraíso? — indagou ele, a voz soando extremamente rouca e baixa. — Parece que estou ouvindo a voz de um anjo. 

Amy riu. 

— Palhaço...

Bucky abriu os olhos, bem de leve, e a encarou. Um sorriso se abriu nos lábios rosados dele.

— Realmente é um anjo. 

— Você é tão...

— Romântico, apaixonado, obcecado? — perguntou, soltando as mãos de Ethan e esticando o braço para cima em uma tentativa falha de se espreguiçar. Impossível fazer isso com um bebê sobre seu corpo. 

✓ Lover² • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now