36 | até a lua e de volta

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Era madrugada. O apartamento estava em um completo silêncio em meio a escuridão. Estava tudo em paz.

No quarto principal, o casal estava esparramado na cama. Estavam tão cansados que deitaram de qualquer jeito no colchão e nem se deram o trabalho de colocar pijamas.

O dia havia sido um caos. Ethan Barnes havia provado ser um bebê que gostava muito de chorar e ficar acordado. Amelia e Bucky Barnes haviam se desdobrado para conseguir cuidar do bebê naquele sábado.

Enquanto Amelia amamentava, Bucky arrumava a casa. Enquanto Bucky colocava Ethan para arrotar, Amelia comia alguma coisa. Enquanto Amy distraia um bebê sonolento, Bucky trabalhava no computador. E enquanto Ethan ficava acordado a tarde inteira, não conseguindo dormir, e só querendo colo e peito, Amelia e Bucky descobriram o primeiro desespero da vida de papais de primeira viagem.

Ethan só foi dormir às dez horas da noite. Ele acordou naquele sábado, às oito da manhã e só foi dormir às dez. Foram quatorze horas acordado, sem pregar os olhinhos.

Assim que o bebê havia pegado no sono, dormindo tranquilamente em seu berço, a primeira coisa que papai e mamãe fizeram foi se jogarem na cama, exaustos. E já estavam dormindo à duas horas.

Amelia estava de bruços, a babá eletrônica sendo segurada firmemente em sua mão e um babador na outra. Bucky estava de costas, as pernas e braços abertos feito uma estrela-do-mar, ele roncava alto, a boca aberta escorrendo saliva, e uma chupeta pendurada em sua blusa.

Alguns segundos depois, um chorinho ecoou pelo apartamento, soando estridente pela babá eletrônica. Bucky levantou em um pulo, olhando ao redor, levemente atordoado. Amelia se jogou para o lado, quase caindo da cama e encarando o monitor em sua mão.

Milo entrou no quarto do casal, pulando sob a cama e miando alto. Amy coçou os olhos e bocejou, abanando a mão para o gatinho, que avisava sem paciência que o humano havia acordado.

— Eu vou — disse Bucky, limpando a baba com a gola da blusa e levantando.

— Eu vou — falou a ruiva, sentando-se. — Eu estou acordada.

— Eu também tô.

Os dois se entreolharam e riram. Ethan mostrava toda a força que tinha em seus pulmões, e pelo monitor Amelia conseguia ver Alpine, tentando acalmar o bebê, enquanto deitava sobre a barriga dele.

Amelia e Bucky decidiram ir juntos até Ethan, estavam os dois acordados mesmo — e, provavelmente, Ethan precisaria dos dois. A porta do quarto estava aberta, como o esperado, e uma luminária — que lançava no teto e nas paredes as sombras de nuvens e estrelas — era a única iluminação.

Amelia acendeu a luz principal, e Bucky foi até o berço, avistando Ethan e Alpine no mesmo. O bebê chorava, esperneava, com os bracinhos e pernas balançando e o rosto vermelho e coberto por lágrimas.

✓ Lover² • Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora