22 | barco

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━━━━━━━━LOUISIANA, DelacroixCasa da Família Wilson

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LOUISIANA, Delacroix
Casa da Família Wilson

A VIAGEM DE carro ate Louisiana foi cansativa. Não só pelas discussões constantes entre Sam e Bucky sobre, literalmente, qualquer coisa, mas pelo calor excessivo. Em Nova York, pelo menos, estava friozinho, com os resquícios do inverno ainda pairando no ar.

Já havia se passado uma semana desde os acontecimentos em Riga e Madripoor; e três dias desde que o grupo de amigos assistiram a peça de teatro em homenagem a Steve Rogers e aos Vingadores. Uma semana e três dias que eles tentavam organizar as suas vidas.

E, naquele fim de semana, finalmente, conseguiram uma folga de todas as suas obrigações. Com isso, conseguiram marcar a viagem para Louisiana — viagem está que era para ter acontecido ano passado, na semana de festas de fim de ano.

Depois de muita discussão — entre Sam e Bucky —, foi decidido que ao invés de pegarem um avião o melhor era fazer uma road trip. "Vai ser legal!", Sam falou, animado. No entanto, as vinte horas — com paradas para irem ao banheiro e descansar — presa dentro de um carro com Sam e Bucky, ouvindo uma playlist horrível e com um calor dos infernos, foram as piores horas de toda a sua vida. Tanto que tudo que Amelia queria era deitar os dois no asfalto e passar com o carro em cima dos dois, vinte vezes seguidas.

Assim que estacionaram em frente a casa azul e branca da família Wilson, Amelia desceu do carro, sentindo o vento fresco da manhã tocando em suas bochechas e balançando os seus cabelos. Ela limpou o suor que se acumulou em sua testa com o antebraço e suspirou, cansada.

— Caraca, aqui é lindo demais! — disse ela, olhando ao redor.

— Não é?! — Sam sorriu. — Eu disse que vocês iam amar.

Bucky foi até o porta-malas e descarregou o carro, com um bico enorme preso aos lábios e um vinco profundo em meio as suas sobrancelhas. Ele jogou as malas de qualquer jeito no chão, o que atraiu a atenção de sua esposa.

— Quer fazer o favor de ter cuidado com essas malas?

— E se eu não quiser?

Amelia revirou os olhos e massageou as têmporas.

— James... — começou. — Eu não estou com paciência pra esse showzinho. Pode ficar bravo, pode fazer drama.

Ele cruzou os braços e encostou contra o carro.

— Você me deu um tapa!

— Nem foi forte.

— A marca da sua mão está na minha nuca, tá legal! — resmungou.

— Você me chamou de chata e reclamona, meu querido! — Ela abriu os braços, irritado. — Quando você e esse outro aí, estavam brigando pelo volante do carro.

✓ Lover² • Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora