35.2 | desmaios e emoção

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Dezoito horas depois...

ERAM DUAS HORAS da manhã. Amelia Barnes estava sentada sobre uma bola de ginástica, movendo-se de um lado para o outro, enquanto apertava a mão de Bucky Barnes.

Já haviam se passado exatas dezoito horas desde que chegaram no hospital. Amelia já estava com dez centímetros de dilatação, e todo o seu corpo doía. Estava com sono e com fome. E já estava cansada de tomar banhos quentes.

Ethan pressionava a sua zona pélvica, fazendo Amelia revirar os olhos. Já tinham se passado duas horas desde que havia dilatado dez centímetros, e Ethan estava quase, quase na posição correta.

De acordo com a Doutora Clary, quando Amelia atingisse os dez centímetros, ela, provavelmente, começaria a sentir vontade de empurrar, fazer força. E, de fato, estava sentindo essa vontade.

No entanto, Ethan não estava na posição correta para passar por seu canal vaginal. Por isso, Amelia estava sentada naquela bola de ginástica, exercitando-se e tentando ajudar o bebê a se ajeitar.

Amelia estava com os olhos fechados, tentando respirar com calma enquanto sentia dor. Bucky beijou sua testa e acariciou as suas costas, tirando os fios ruivos do caminho.

— Não aguento mais... — murmurou Amy, cansada.

— Só mais um pouquinho, amor — Bucky disse, trocando um olhar com a enfermeira, que checava o tempo todo se Amy e o bebê estavam bem.

Ainda não tinha pedido pela anestesia, mas, para ser sincera, Amelia estava prestes a pedir não só pela epidural, mas pela cesárea. Estava exausta demais. E tudo que queria era ir para casa e dormir o dia inteiro.

Ela ergueu a cabeça, encarando a enfermeira, e choramingou. Uma dor insuportável se espalhou por todo o seu corpo, fazendo Amy gritar e apertar a mão de Bucky com força. Ele massageou as costas dela, sentindo seu coração apertar.

— ELE TÁ PRONTO — Amy gritou, sentindo as lágrimas molharem seus olhos. — ELE TÁ PRONTO!

A enfermeira franziu o cenho confusa, tentando entender como ela sabia daquilo sem ter se tocado ou olhado entre as pernas. Então, apertando um botão, que chamava o resto da equipe médica, apenas colocou as luvas. Super-heróis..., pensou ela, apontando para a maca.

Amelia suspirou, aliviada, aceitando a ajuda de Bucky. Assim que estava sentada na cama, Doutora Clary, o anestesista e mais duas enfermeiras entraram no quarto.

— Como estamos?

— Está na hora... — Amy choramingou, deixando o marido a abraçar e colar as suas testas.

— Respira fundo... — Bucky pediu. Os dois passaram a respirar juntos, inspirando e expirando profundamente. Se não estivesse quase desmaiando de dor, Amelia riria e o beijaria.

✓ Lover² • Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora