✘ Você e Eu » Ed Sheeran (FINALIZADA)

Part 34 - Eu te odeio!

...

Era tão bom sentir o gosto da sua boca novamente, era tudo tão intenso.

Uma adrenalina subiu em meu corpo, Edward me carregou no colo e subiu as escadas, estávamos indo para seu quarto. Desci do seu colo de repente e o empurrei na parede do corredor estreito sujando-a de tinta. Meu corpo voltou-se para trás batendo na outra parede que estava atrás de mim, exigiu força minha para empurra-lo.  Ele olhava para mim, respirava alto, mas não dizia nada.

— Eu.. — Comecei a frase, ofegante — Eu me mantenho longe de você por vários dias com a expectativa de te esquecer, e quando isso acontece, daí você volta, e me tira do rumo... QUEM VOCÊ PENSA QUE É?... Eu não posso mais fazer isso... — O mesmo me encarava sem dizer nenhuma palavra.  Eu cheguei perto dele e em um movimento brusco puxei a gola da sua jaqueta de couro e o beijei selvagemente. Eu não sei o que se passava pela minha cabeça, eu o amo...E o odeio ao mesmo tempo. 

— Eu te odeio. — Ele sussurra no meu ouvido parecendo ler meus pensamentos.

— Eu também te odeio! — Devolvo. Ele agarra as minhas pernas e me leva até o banheiro do quarto dele, tiramos toda a tinta com roupa mesmo. Eu o beijava e só ficamos lá até a cor do meu cabelo voltar a ser castanho e o dele laranja. Eu tirei a sua jaqueta que ainda escorria tinta azul. Ele me beijava gulosamente, era molhado e bem excitante. O ruivo me carregou, e  me deitou na cama, e por mais que estava com vontade, eu fui contra os meus sentidos. Não podia fazer isso mais uma vez comigo, tinha que esquecer ele, não queria me machucar novamente. "Eu não posso, eu não posso!"

Afasto o meu corpo dele e fico de pé, ele ainda não tinha se deitado, então eu estava olhando para ele, tentando me manter forte.

— Alice não faz isso comigo pelo amor de Deus!!! — Ele diz, me olhando com um olhar desesperador e cabelos pingando gotas d'agua.

—Eu não posso... — Respirei fundo e passei reto, indo em direção a porta, levei um susto quando senti o seu braço na minha cintura, e em um movimento rápido Edward já estava me segurando com força, roçando sua excitação na minha bunda, me fazendo soltar todo meu ar. Ele chegou bem perto do meu ouvido e susurrou.

-— Eu sei que você quer tanto quanto eu, não adianta evitar. — Ele subiu uma das mãos até o meu seio e aperta delicadamente soltando o ar no meu ouvido me fazendo suspirar, mordi meus lábios e fechei os olhos, tentando me manter em pé. Respirei fundo falando firmemente.

— Não, não quero. —Ele enfia a mão na minha calça, na minha calcinha e sentiu minha parte íntima e apertou sentindo-a lubrificada.

— Mentirosa, gostosa... — Riu rouco contra o meu ouvido. Desisti, as minhas pernas ficaram fracas ao ouvir sua voz. Ele me virou de frente e encostou os meus lábios nos seus novamente invadindo a minha boca com sua língua.

Nossos corpos se roçavam intensamente e eu conseguia ouvir os seus gemidos de prazer entre o beijo. Ele tirou a minha blusa encharcada e eu tirei a dele, me entreguei ao desejo e comecei e beija-lo ferozmente. Tirávamos nossas roupas tão rápido como se fossemos animais, e em pouco tempo já estávamos nus.

Segurou uma das minhas coxas, afastou as minhas pernas e investiu com tudo me fazendo gemer alto, eu arranhava as suas costas, descontrolada, e ele penetrava tão rapidamente quanto as nossas respirações, até que ele gozou depois de me fazer gozar duas vezes, se deitou sobre mim, sem ar enquanto tirava o seu cabelo suado sobre a testa.

— Merda. Por que faz isso comigo, Edward? — Disse. Ele sorri, ainda meio ofegante, e com os olhos pesados. — Acho que te machuquei... — Falei desviando para o seu braço e toda a extensão do seu peito arranhadas.

— E eu gostei... Amo quando eu te levo a loucura e você acaba fazendo isso. — Sorri e mordi o lábio. Já estávamos embaixo das cobertas, e ele me puxou para o seu lado. — Estou grávida de um laranjinha agora, por que seu fogo foi tanto que a proteção foi esquecida né? —Ele ri.

— Como se eu não soubesse que você toma anticoncepcional né? Sua chata.

— Ah sou chata? Então vou embora! -
— Brinquei enquanto fingia que ia me levantar, o mesmo me puxa, rindo.

—Não vai a lugar nenhum! — Ele diz em um tom brincalhão, me abraçando de lado. Encostei a minha cabeça no seu peito e ele acariciava os meus cabelos, Edward sorriu e falou bem baixinho — Você já entrou na minha vida, agora eu não te deixo sair por nada. 

—... Nem por pizza e whisky? 

— Nem por pizza e whisky. — Eu dou um sorriso tímido. Depois de alguns minutos eu começo a rir baixo, e ele me pergunta o motivo. —E por que ri?

— Estou lembrando sabe.. Da minha primeira vez, você se lembra? —Ele ri.

— Você não sabia o que fazer direito... Estava tão fofa.

— Você não pode falar nada, antes de acontecer tinha me perguntado mil e uma vezes se eu realmente queria.

— Ah... Não queria que você ficasse insegura, se não queria que fosse comigo tudo bem. — Ele deu de ombros. — Vai lá que depois você ligava para a polícia me acusando de estupro. — Eu gargalhei.

— Que tipo de pessoa achava que eu era? Uma doida? — Ele deu de ombros.

— Nunca se sabe.

— Deve ter pensado que eu era uma puta, já que transei com você no primeiro dia em que assumimos nossos sentimentos. — Mordi os labios, ele balançou a cabeça em negativo.

— Você sabe que eu nunca pensei isso de você, Alice, e eu nunca irei pensar.

— Eu sei que não.

— É, pena que agora você não vai ter nenhum outro homem pra ter relações desse jeito.

— Por quê?

— Por que eu vou ser o único, você vai ser a garota que eu vou casar e vou ter futuros filhos! — Eu deposito-lhe beijo na sua bochecha, e ele continuava a fazer cafuné no meu cabelo. Eu me peguei olhando para ele em uma grande porcentagem de tempo.

— O quê foi? — Edward perguntou.

—... Eu odeio você, Edward! — Sussurrei, o vi sorrir. Ainda de olhos fechados, e ele me responde.

— Eu te odeio mais, Alice.

...