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~ De volta ao pov Narrador ~
Luke se sentia com raiva por não pode fazer enquanto o daxamita tinha seu tio e sua irmã em mãos, e ter que esperar pelo dia seguinte para ter que trabalhar e fazer algo não era nada legal, então ele foi para seu quarto e teve uma ideia brilhantemente arriscada...
***
– Lillian, acorda - cutucou a Luthor mais velha delicadamente para não assustar ela.
– O quê? Quem é você e como chegou aqui? - perguntou assustada olhando para o menino.
– Oi vovó - disse sorridente e a mente de gênio de Lillian tentava raciocinar por quê tem um garoto de quase quinze anos lhe chamando de vó.
– De quem ano você é? - perguntou já sabendo que o garoto havia vindo do futuro.
– Dois mil e vinte e quatro - falou e ela arregalou os olhos.
– Você é adotado, certo? - perguntou só para confirmar sua teoria e o mesmo assentiu positivamente com a cabeça - Como você chegou? Tenho certeza que se a Lena descobrir isso ela vai ficar muito brava.
– Bem, minha mãe deve estar um pouco ocupada agora, então precisamos ser rápidos! - falou baixinho para que ninguém ouvisse - O tio Lex e minha irmã foram sequestrados, precisamos da sua ajuda - pediu surpreendendo Lillian.
– Meu filho foi sequestrado? Como isso é possível? - perguntou preocupada.
– Aí vovó Luthor, é muita coisa pra explicar, a senhora vai vir comigo ou não? - perguntou desesperado.
– Claro, claro! Mas sua mãe não vai gostar nada disso, fique ciente - repetiu e o garoto bufou.
– Eu sei, a senhora também... Mas vale a pena o risco - disse e então segurou na mão da mais velha e apertando um botão se teletransportou de volta para casa, só não contava com um erro de cálculo e acabou parando na sala de estar onde Kara e Lena estavam.
– É bom isso dar certo - sussurrou para o garoto que sorriu nervoso.
– Luke Luthor Danvers Zor-el - Lena falou um pouco exaltada assustando o garoto.
– Lillian? O que você está fazendo aqui? Como você saiu da cadeia? - perguntou confusa e a mais velha revirou os olhos.
– Obviamente que o seu filho me tirou de lá com algum tipo de dispositivo de teletransporte - respondeu como se fosse algo óbvio.
– Luke, por que você fez isso? - Kara perguntou, ela estava mais calma que Lena.
– Ela pode nós ajudar a encontrar o tio Lex e a alura - Falou mais suave torcendo para sua mãe concordar.
– Isso é uma péssima ideia! Você tem que levar ela de volta - Lena falou firme mas o garoto não ia desistir dessa ideia.
– Mamãe, a vovó é a única que vai saber onde meu tio pode estar, você tem que confiar nela! - falou desesperado.
– Há muitas outras formas de fazer isso! Sem contar que ela está em condicional, não deveria estar aqui... Sei que você quer muito salvar o Lex e a Alura, mas não vai ser assim que você vai conseguir - Kara disse com toda calma que havia dentro dela.
– Eu falei que isso não ia funciona - Lillian falou, mas quando se virou para ver o garoto percebeu o quanto ele estava triste e aquilo mexeu com ela, respirando fundo ela continua - Por favor, me deixem ajudar!
– E por que você iria querer ajudar? - Lena perguntou e estava em modo defesa, a presença de lillian a incomodava.
– Porque se trata do meu filho, e de minha neta! Faço questão de ajudar vocês - disse seriamente tentando passar confiança.
– Não sei se posso confiar em você - Lena disse secamente tentando esconder seus sentimentos.
– Mãe, é a vovó! Claro que pode confiar nela, bem... Se tratando do tio Lex, sei que apesar tudo, ela vai ajudar e ela ama a senhora, faria qualquer coisa por você, mesmo que não pareça... - o garoto falou defendendo a Luthor mais velha e Lena suspirou.
Sua mente estava confusa, havia uma guerra dentro dela, ela não sabia se deveria dar um voto de confiança a Lillian, já fez isso uma vez e se arrependeu amargamente por isso. Era um dilema terrível, confiar em sua mãe e encontrar sua filha mas acabar acontecendo uma tragédia maior contra ela e sua família ou mandar Lillian de volta para a cadeia e torcer pra quem quer que tenha pego a pequena e seu irmão os devolvam.
Kara sentiam o quanto Lena estava tentando tomar a decisão certa, ela queria poder ajudar nesse momento mas quando se tratava de Lillian sabia o quão dolorosa a convivência poderia ser para a mais nova e não queria lhe forçar a passar por uma onde de sentimentos assim, de ter que encarar Lillian todos os dias e saber que aquela mulher que diz ser sua mãe não senti nenhum pingo de amor que seja por ela, o que não era verdade mas nenhuma das duas sabiam.
– Eu... - antes que ela pudesse dizer algo o celular de Kara tocou.
– Com licença, eu já volto - disse indo para a sacada pra não atrapalhar.
– Eu não sei... Eu quero achar alura tanto quanto você, Lex principalmente, ele estava sob minha custódia, mas Lillian, você sabe o que você fez, não é como se tivesse quebrado minha confiança uma vez, foram várias vezes - disse tentando conter o choro e controlando seu tom de voz.
– Eu sei querida, e eu me arrependo por todo mal que te causei, mas eu te amo! E amo seu irmão, eu só quero poder ajudar! - falou com sinceridade e Luke sabia, conhecia bem sua avó a ponto de saber quando ela mentia e quando ela falava a verdade.
– Ela está dizendo a verdade! Você tem que confiar nela, e se não conseguir, confie em mim... Por favor - pediu pela última vez e Lena ponderou.
Kara voltou ao círculo de conversa e todos viram o quão pálida ela estava.
– Era a Alex, quer que a gente volte para o DEO, parece que o sequestrador entrou em contato - disse e todos se olharam, mas ainda faltava a resposta de Lena.
– E então Lena, o que me diz? - Lillian questionou a mais nova que desistente tomou sua decisão.
– Tudo bem, você pode ajudar! Mas qualquer deslize seu, você nunca mais vai ver a luz do dia - falou de forma seria e todos sabiam que ela não estava brincando.
– Por mim, tudo bem. Farei o que você quiser!
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É fogo no parquinho!
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Cara, caps emocionantes hein?
Mas vai dar tudo certo, uma hora...
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A present from the future
FanficQuando no futuro as coisas acabam ficando complicadas Lillian Luthor é forçada a enviar um pequeno presente para Kara e Lena de 2020, algo que elas não esperam, e não fazem a mínima ideia de como lidar, mas que deixa ambas sem escapatória... . . . ...