01. Ela está morta

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Pov Negan

  Saio da enfermaria sem conseguir continuar a olhar para o rosto dela ou ouvir os seus lamentos. Merda! Por que ela não me contou antes que estava grávida? Eu poderia ter evitado tudo isso.

  Vou até o nerd fazedor de balas e ele me confirma que meu lote de munições já está pronto. É hora de ir foder com aqueles cuzões de Alexandria. Vou acabar de uma vez por todas com isso e ai finalmente vou poder cuidar dela.

  Levo meus homens e faço uma emboscada no lugar onde eu marquei no mapa com um plano falso e Dwight entregou para eles. Aqueles desgraçados vão cair certinho.

  Dito e feito. Passou alguns minutos e um bando de idiotas acompanhados do Rick Grimes começa a chegar no lugar, mas eles não me vêem e nem ao meu grupo de onde estamos.

  Eles com todos aqueles sorrisos arrogantes achando que estão aqui fazendo uma armadilha para mim... É cômico. Eu e meus homens pegamos megafones e começamos a assobiar.

  O grupo do homem começa a apontar as armas para todos os lados tentando achar de onde os barulhos estão vindo, mas espalhei algumas caixas de som, então para a infelicidade deles, os nossos assovios estão vindo de todos os lados.

—Puta, que merda, hein, Rick? Foi pego de novo e pego de jeito agora– os idiotas continuam procurando a minha voz– eu embosquei a sua emboscada em uma emboscada maior ainda– zombo.

—Por que não aparece para enfrentar a gente!?– ouço o cuzão do Rick gritar.

—Eu estou em todo lugar, Rick– sorrio– adivinha o que mais eu fiz? Eu trouxe alguns de seus velhos amigos. Você se lembra do seu velho amigo Eugene? Ele é a pessoa que tornou tudo isso possível hoje, o mesmo vale para o garoto Dwight– olho para o loiro algemado ao meu lado– caso esteja se perguntando, ele não te enganou de propósito, ele é só um covarde de bosta e agora ele vai ficar plantado aqui vendo todos vocês morrerem– o loiro me olha de volta com medo– então aqui vamos nós– seguro o megafone mais firme em minhas mãos e começo a contagem– três. Dois. Um.

  Eu e meus homens entramos no campo de visão dos desgraçados e atiramos juntos neles. Uma dor lancinante atinge a mão que eu estava segurando a arma e eu a solto no chão. Vejo que o mesmo aconteceu com meus homens. Olho para o lado e vejo aquele nerd desgraçado, ele fez balas defeituosas de propósito para que explodissem em nossas mãos.

—Eugene!

  Grito com raiva e um soco me atinge. Caio no chão e vejo que foi o Dwight que me acertou. Corro até a Lucille e o loiro corre atrás de mim para tentar tomar o taco das minhas mãos. Empurro o homem para longe e corro para me esconder entre os carros estacionados enquanto os alexandrinos atiram contra os meus homens.

  Corro até uma árvore e me escondo atrás dela quando Rick dispara na minha direção. Ele dá outro tiro e depois mais outro. Olho para a merda da minha mão que não para de sangrar. O homem para de atirar e começa a correr na minha direção. As balas do desgraçado acabaram. Aperto a Lucille em minha mão boa e me preparo para lutar com ele.

  Corremos em direção um ao outro e quando ficamos frente a frente eu empurro ele. Bato com a ponta do taco em sua barriga e ele se curva sem ar. Cerro meus dentes aguentando a dor em minha mão fodida. Ele aproveita o meu momento de fraqueza e puxa a Lucille das minhas mãos e a joga longe.

  Dou alguns socos no estômago do idiota e ele nos derruba no chão. Me levanto rapidamente e chuto as suas costelas. Chuto o seu estômago fazendo o homem rolar com a dor. Pego a Lucille do chão e volto para onde ele está jogado.

—Só para você saber, aquele uni duni te foi mentira! Eu escolhi! Eu só não queria matar um  pai na frente de um filho, mas teria sido a melhor coisa que eu teria feito. Se eu tivesse feito isso, o meu bebê ainda estaria vivo!– grito segurando as lágrimas.

HANNAH | Livro Dois | Daryl DixonWo Geschichten leben. Entdecke jetzt