𝐎𝐧𝐞 𝐬𝐡𝐨𝐭'𝐬 𝐝𝐨 𝐓𝐢𝐦𝐨𝐭𝐡é𝐞 𝐂𝐡𝐚𝐥𝐚𝐦𝐞𝐭

𝚎𝚕𝚎𝚙𝚑𝚊𝚗𝚝𝚜

Pedido da: abccdeefgghi

(N/a: desculpa ter demorado para postar nesse livro. Eu estava viajando e só tinha preparados capítulos para os outros livros, já que lá eu só traduzo e posto.)

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Era como uma prisão particular, uma prisão onde você nem ao menos podia pegar no celular que ele já explodia de comentários negativos. Sempre recebendo ameaças e xingamentos gratuitos pelo simples fato de ser amada por alguém famoso.

Claro que havia aquelas fãs que se importavam com a felicidade de Timothée e apoiavam o seu relacionamento, mas elas estavam em tão pouco número comparado a aquelas que só te desejavam mal.

Era uma coisa estranha. Você era tão feliz com Timothée, mas ao mesmo tempo era tão triste ter que se isolar só porque um bando de adolescentes e adultas loucas acham que são donas do seu namorado.

Você excluiu todas as suas redes sociais e até mesmo trocou de número depois de vazarem o seu. Era difícil, mas você queria aguentar pelo Timothée.

"Oi, amor! Cheguei!" Timothée anunciou sua chegada, escutando músicas tocando na parte de cima da casa. Só de ouvir, ele já sabia que era sua playlist para ouvir tomando banho. "Talvez eu possa me juntar a você no banho, que tal?" Ele falou subindo as escadas.

Ao chegar no banheiro, ele se deparou com você dentro da banheiro, chorando. A música alta demais para você ouvir ele chegando ou entrando no banheiro.

"Vida?" Ele se aproximou e foi somente aí que você notou a presença dele. "O que foi?" Ele questionou passando a mão por seu rosto molhado, ele não podia dizer se eram lágrimas ou somente gotículas de água, mas ele podia dizer que você estava triste pela expressão em seu rosto.

"E-eu... só queria ser boa o suficiente para... você." Você falou tão baixo que ele quase não te escutou.

"Amor... que besteira. Eu que deveria estar pensando que não sou bom o suficiente para você. Olha só para você. Uma gostosa, inteligente, gata, inteligente, maravilhosa, inteligente, perfeita e inteligente." Você não queria, mas acabou soltando uma risadinha da frase dele.

"Acho que faltou você mencionar que eu sou inteligente." Você zombou.

"Como eu pude esquecer?" Ele fez um cara de indignação falsa e te fez ri mais ainda.

"Eu não posso nem fazer meu drama que você já chega querendo estragar tudo." Você reclamou.

"Mas agora é sério, baby. O que aconteceu? Quem fez minha garota chorar? Me dê o nome e endereço." Ele falou com uma feição muito diferente da qual ele tinha segundos atrás.

"É só mais do de sempre." Você falou, fazendo Timothée soltar um suspiro. Ele já sabia do que você estava falando. "Elas sempre são tão más. Falando que eu sou burra, não chego aos seus pés e outras coisas piores do tipo: 'você não merecia nem respirar, sua vadia falsa'."

"Já conversamos sobre isso, minha princesa. Eu demorei muito tempo para conseguir ficar acima dessa gente podre." Ele começou a se despir, sem um tom sexual envolvido. Ele só queria um momento romântico com você. "Elas podem ser tão ofensivas, mas você tem que se lembrar que elas só falam isso de você, porque sabem que nunca serão metade da grande gostosa que você é." Você abriu espaço atrás de você para ele se espremer ali. "Eles são meros insetos querendo tirar o elefante do topo." Você o olhou com uma cara ofendida e ele se sentiu na obrigação de explicar. "Várias pessoas acham que o rei da selva é o leão, mas eu não acho. É o elefante, porque mesmo sendo imenso, ele usa muito mais o cérebro do que a força bruta. Isso sem falar que o cérebro deles é enorme. Ah, os elefantes tem uma memória de dar inveja...." Ele continuaria falando, mas ele se calou ao ver você mexendo nos anéis da mão dele. Era isso que ele queria que as pessoas vessem em você, sua delicadeza(que só existia quando você queria, inclusive).

"Vamos sair dessa banheira e dormir agarradinhos?" Você interrompeu os pensamentos de Timothée sobre como você era incrível.

"Só se eu for a conchinha menor." Ele não chegou a ouvir sua risada, mas viu seu ombro subir e descer.

"Eu não posso me opor a essa proposta tentadora." Você se levantou pagando um roupão e indo até a porta do banheiro. "Você vai ficar aí?"

Ele se levantou rapidamente, mas se arrependeu ao ver que não tinha toalha ou roupão para ele.

"Eu tomei a liberdade de mudar algumas coisas de lugar, enquanto você não estava aqui." Você falou, após perceber o olhar dele de: 'esqueci a toalha'. "Botei algumas delas no armário que fica embaixo da pia."

Ele foi em direção a pia e você não perdeu tempo para dar um aperto na bunda nua e quase que inexistente dele. Você só pode rir depois de ouvir o gritinho assustado que ele deu.

"Só vou deixar passar, porque você está mal hoje." Ele falou pondo a toalha em volta da cintura.

"Se você revidasse, você sabe que eu faria 10x pior, não é?" Você viu o olhar travesso nos olhos dele.

"Sim, sim. Aí eu revidaria de novo e você faria de novo, e entraríamos em guerra. Bom, somente até eu desistir."

"Que bom que sabe. Agora anda logo, bunda de grilo. Eu estou com sono e quero dormir." Você o apressou e quando ele passou por você para sair do banheiro você bateu na bunda dele, que estava coberta pela toalha, de novo.

"Você vê, não é?" Ele começou a fazer uma voz dramática. "Eu te chamo de 'vida', 'amor', princesa', 'gostosa' e você me chama de 'bunda de grilo'."

"Prefere 'pinguim'?" Você o zoou.

"Por que caralhos eu preferiria 'pinguim'?"

"Porque as vezes você anda com os pés abertos e fica andando igual um pinguim." Você o explicou.

"Nossa! Minha própria esposa fazendo isso comigo. Que traição." Você estava rindo, mas parou quase que imediatamente ao ouvir 'esposa' e ele percebeu o que tinha feito. "Perdão, minha vida. Eu não quis..." Você o calou com um beijo amoroso.

"Eu amo muito você, esposo." Você o abraçou, encostando a cabeça no peito nu dele. "E tabua." Você agarrou a bunda dele de novo.

"Mas você não perde uma, não é?"

(N/a: Gente, eu criei um livro de one shots de bandas de rock, se vocês gostam, vão lá dar uma olhada. Tem um capítulo especial para fazer pedidos, vão lá fazer os seus.)