12 - Paulo Dybala ⊗

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NARRADOR

S/N era uma recém universitária no auge de seus 19 anos. A brasileira cursava Moda em Milão e nas horas vagas namorava o astro do futebol, Paulo Dybala.

S/N, antes de morar na Itália, havia sido uma D.U.F.F durante boa parte de sua adolescência.

O que é D.U.F.F? É algo como "a amiga feia e gorda" ou como popularmente chamamos no Brasil: o patinho feio da rodinha.

Mesmo que já tivesse se passado algum tempo desde a puberdade e que o corpo dela já tivesse mudado consideravelmente, S/N ainda era a mesma, e não se convencia de que estava vivendo uma nova versão de seu corpo — agora bem mais "padronizado" e, consequentemente, mais atraente.

Enfim, os traumas.

Ela se sentia muito insegura e isso era algo que a preocupava bastante, principalmente em relação ao seu relacionamento com o jogador de futebol:

Com a autoestima formada por altos e baixos, na maioria das vezes a universitária não se sentia tão bonita à altura de Paulo querer ficar com ela.

Pensamentos como "De todas as outras, por que logo eu?" eram comuns na mente da estudante.

E era ainda pior quando ele ia embora.

Paulo, por jogar pelo Juventus e também na Seleção Argentina, vivia viajando o mundo. Diante disso, S/N era tão fodida psicologicamente que sempre se achava insuficiente para fazê-lo permanecer junto dela sem desejar qualquer outra mulher — que na cabeça da brasileira seria mais interessante do que si mesma

"Com certeza ele vai me trair lá!" — Ela sempre pensava a mesma coisa a cada viagem que o namorado fazia.

Todavia, nunca passou pela cabeça de Dybala traí-la ou fazer algo parecido. Nunca houvera sequer um olhar diferente à outra mulher e tampouco uma traição.

Paulo era fascinado exatamente pelo fato de S/N ser ela mesma.

E ele nunca colocaria isso à perder.

PAULO DYBALA

Era a primeira vez que S/N vinha pra cá pra casa dormir aqui. Estávamos juntos há quase 1 ano mas, por conta das diferentes fases das nossas vidas, quase não nos encontrávamos e a nossa relação se mantinha praticamente à distância.

Ela é um tanto mais nova que eu, está no ápice de sua juventude e, inclusive, nosso namoro é bastante criticado pela mídia por conta dessa diferença de quase 10 anos de idade.

Se eu ligo? Nem um pouco! Eu não estou cometendo nenhum tipo de crime e tampouco forçando S/N a ficar comigo, então o nosso livre arbítrio basta para permanecermos juntos como o casal apaixonado que somos.

Todavia, desde o momento em que a conheci, eu percebi uma característica curiosa: S/N é ingênua. Não sei se é premeditado pra me fazer charme ou involuntário, mas esse seu jeito inocente me deixa louco à flor da pele.

É difícil tocá-la e não querer sentí-la mais intimamente. Há tempos que eu já estava explodindo para tê-la e me sentia ansioso por estar tendo essa primeira oportunidade.

Não que isso estivesse combinado ou programado, mas é aquele ditado, né? "A ocasião faz o ladrão" e do jeito que eu vinha me estressando no trabalho ultimamente, esse tipo de alívio era quase que uma necessidade pra mim.

Fora o fato de que eu estava sedento por ela desde o início, né? Nós nunca havíamos ultrapassado o limite imposto por ela e isso inclusive era um enigma pra mim.

Imagines || Atletas ¹Where stories live. Discover now