49 - Gabriel Martinelli ⊗

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S/N

"Não demorou para que chegássemos desajeitosamente até o quarto.

Estávamos com pressa, então que se dane a perfeição!

Me tomando nos braços e beijando-me com vontade, seus dedos grandes percorriam a minha pele ainda úmida da chuva, causando espasmos na minha vagina — que eu já podia sentir que estava ficando cada vez mais melada.

(N/Ex) se afastou, me encarando ao mesmo tempo que sua mão direita se fechou ao redor do meu pescoço, apertando levemente e vendo um sorriso se formar no meu rosto.

Sempre amei quando ele fazia isso comigo durante o sexo.

Mas, nós não tínhamos paciência para as preliminares. Não dessa vez.

O moreno se afastou, retirando sua camisa rapidamente. Logo, de peça em peça, ambos estávamos nus, nos comendo vivos em cima da cama dele.

Eu estava de bruços e (N/Ex) vinha por cima de mim, flexionando os braços contra o colchão enquanto metia gostoso dentro da minha buceta.

— Ah! Ah! Ah... — Virei a cabeça pro lado, na tentativa de respirar melhor.

— Gostosa... — Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, me deixando ainda mais excitada.

— Vai mais rápido. — Pedi manhosa e logo soltei um gemidinho. (N/Ex) deu risada contra as minhas costas e mordeu levemente meu ombro esquerdo.

— Mais rápido, é? — Provocou retoricamente ao desencostar a face do meu dorso. — Fica de quatro pra mim, vai. — Mandou ao afastar completamente o seu tronco do meu e eu obedeci de prontidão, não tardando até ser preenchida por ele novamente.

O nosso ritmo era ideal. As investidas eram certeiras e ininterruptas, e absolutamente prazerosas. Eu gemia que nem sentia, e não conseguia manter os olhos abertos, a menos que para revirá-los de tanto tesão.

Caralho, que delícia!

— Fala pra mim, sua cachorra. Fala pra mim se alguém te come tão gostoso desse jeito. — (N/Ex) disse sacana e meteu um tapão estalado na minha bunda. Eu gemi. — Responde, puta!"

Não, (N/Ex). Só você! — Disse completamente ofegante. — Puta que pariuuu! — Gemi mais alto ao sentir que gozaria, mas quando a sensação não veio e aos poucos eu retomei a consciência, percebi que tudo se tratava de um sonho.

Um sonho com memórias sexuais recentes, mas ainda assim, apenas um sonho.

Porém, assim que abri os olhos, me assustei:

Gabriel estava sentado na cama e me encarava o cenho franzido e as sobrancelhas arqueadas.

Era bem óbvio o que havia acontecido ali: eu estava tendo um sonho erótico com o meu ex enquanto dormia ao lado do meu atual namorado.

Martinelli não disse nada, apenas se livrou dos lençóis e saiu da cama indo em direção ao banheiro, onde bateu a porta com força.

Tremi na base.

Meu peito ainda subia e descia devido à respiração descompassada, eu estava nervosa.

Imagines || Atletas ¹Onde as histórias ganham vida. Descobre agora