50 - Oliver Giroud ⊗

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NARRADOR

Oliver a viu chegar junto aos pais.

O sobretudo logo foi retirado por um dos funcionários do local, revelando suas pernas desnudas dentro de um vestido não tão curto, mas ainda assim sexy, que contrastava com a impressão de ingenuidade que S/N expressava em sua face jovem e angelical.

O vento trouxe seu perfume floral — um tanto adocicado — até as narinas do jogador francês, que fechou os olhos num suspiro e limpou a garganta em seguida, tentando se manter lúcido diante do perigo que era tê-la tão perto de si.

— Boa noite, Sr. Giroud! Bom revê-lo! — O pai de S/N se aproximou sorridente e cumprimentou o jogador com um aperto de mão. — Estas são minha esposa, Sra. (S/Sobrenome), e nossa filha, S/N.

— É um prazer conhecê-las. — Oliver beijou a mão da mãe de S/N e em seguida, a da própria, que sorria dissimuladamente para ele.

O prazer é meu, Sr. Giroud. — Ela disse num tom aveludado.

Se ele não a conhecesse há 6 meses, diria até que se tratava de uma menina adorável.

....

S/N

Oliver se remexia na cadeira a cada vez que eu alisava o interior de sua coxa com o meu salto.

Um Louboutin, só para constar.

O francês tinha o rosto mais corado que o normal, mas aparentemente só eu notava isso.

Ele me lançava cada olhar mortal que, juro.., era automático eu molhar a minha calcinha.

Estávamos sentados no meio de uma longa mesa de jantar repleta de pessoas importantes no (e para) o meio esportivo.

Afinal, todos sabiam que sem os atletas, não havia nenhum esporte. Mas, poucos se perguntavam o fundamental: o que seriam dos grandes eventos do esporte sem seus patrocinadores?

A Seleção Francesa de Futebol havia acabado de fechar vários contratos milionários para o patrocínio de 4 anos, até a copa do mundo de 2026.

Dentre estes patrocinadores, estava algumas das empresas da minha família — que eram donos do maior grupo de moda de luxo não só da Europa, mas do mundo.

Pois é, esse era o nível!

Sou filha de pai suíço e mãe brasileira. Apesar de ter crescido em Genebra, tendo mais contato com a minha família paterna (razão pela qual sou herdeira) do que com a materna, eu nasci em Rondônia, no Brasil — onde vivi até os meus 5 anos de idade.

Minha mãe é uma das mais bem sucedidas publicitárias brasileiras e no meio das inúmeras viagens de trabalho que fazia, conheceu meu pai na Alemanha e os dois viveram um romance avassalador durante duas semanas — que agora somam mais ou menos 25 anos de um casamento extremamente feliz.

E bilionário, graças à Deus!

O restaurante onde estávamos era o mais luxuoso de Paris e havia sido reservado pela FFF (Federação Francesa de Futebol), que nos proporcionava um belo jantar em forma de agradecimento pelos acordos selados.

Eu, que odiava fazer sala para esses jantares de negócios dos meus pais, pela primeira vez não estava entediada. Na verdade, era até divertido ver Oliver Giroud todo nervosinho ao lado de sua esposa, sem poder nem me direcionar à palavra já que, pelo menos naquele momento, eu estava nas rédeas da situação e não o jogador.

Pois, que tal um pouquinho de diversão?

Subi o salto novamente, dessa vez para cima demais, enquanto Oliver bebericava seu vinho branco.

Imagines || Atletas ¹Where stories live. Discover now