22 - João Gomes ⊗

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Era carnaval no Rio de Janeiro e João tinha ido passar o feriado com a namorada e a família dela numa casa que eles tinham em Cabo Frio, na Região dos Lagos.

E, como sempre, carnaval em casa de praia era sinônimo de espremer gente até não aguentar mais.

A "caravana" dos familiares da moça havia saído na madrugada de sexta feira, pré-carnaval, quando o Flamengo finalmente liberou o jogador após semanas intensivas devido ao início da temporada.

Contudo, o primeiro dia de festa foi menos movimentado que o esperado: na sexta feira até tiveram pequenos bloquinhos, praia o dia inteiro e tudo mais, mas a noite ainda estava pouco tumultuada visto que metade das pessoas que estavam indo para CF lutavam contra o trânsito que era para chegar à cidade durante o feriado.

Foi somente no dia seguinte que tudo, de fato, começou.

No sábado, todos que ainda faltavam já haviam conseguido chegar na cidade e quando todo o furdunço do carnaval teve início, o casal de namorados curtiram como se fosse o último rolê de suas vidas.

E eles sempre curtiam assim! O bom desse casal era que eles fechavam 10/10 em qualquer lugar, e a prova disso era que os dois foram os últimos a voltarem para casa.

Quando chegaram, o dia já havia amanhecido e eles vieram tão bêbados da rua que depois de hibernarem demorou quase o dia inteiro para colocarem um cropped, reagirem e irem aproveitar o final de tarde na praia antes de chegar a noite e eles saírem para curtir o domingo de carnaval:

— Porra, até que enfim! — O irmão mais velho de S/N disse ao vê-los se aproximarem. — Pensei que não fosse mais ver vocês hoje!

— Cara, tô muito fodido... — João disse arrastado, ainda pela ressaca, e seu cunhado riu dele.

Por causa da rotina saudável e disciplinada de atleta, por mais que aproveitasse o rolê até o último segundo, era raro João beber tanto álcool assim.

— Tá muito frouxo esse menino! — Ele zombou dando dois tapinhas nas costas do jogador e logo o casal se acomodou na praia com a galera na areia.

Ali, naquela praia em questão, estavam somente os jovens da família. Na verdade, em toda aquela orla só tinham jovens no geral. A (N/Praia) durante o carnaval parecia uma espécie de rave: era tumultuada, barulhenta e não havia guarda municipal que pudesse controlar o cheiro da marola misturada com a maresia.

A família de S/N já era mais tranquila, então diferente destes mais novos, a outra metade do grupo estava noutro pique em uma praia menos frequentada ali por perto, em Búzios.

João se sentou próximo aos caras e S/N, por sua vez, se juntou às meninas.

— Qual foi, João? Não vai beber mesmo não, cara? — Bruno, primo de S/N, insistiu.

— Porra, aí cê quer me matar, né seu viado? — João respondeu.

— Aôôô, nem vem! É carnaval, caralho! Deixa de onda! Ressaca nessa porra é só na quarta-feira! — (S/Irmão), cunhado de João, falou e já empurrou uma long neck para o meia do Flamengo, sem nem deixar que o jogador negasse.

Aquele famoso "Nem queria beber, mas já que 'cês insistem..."

Eles ficaram jogando conversa fora por uns 10 ou 15 minutos, mas após isso, a tranquilidade de João foi embora quando ele viu a namorada tirando a roupa para ficar só de biquíni.

"Filha da puta!"

Ao ficar somente com os trajes de banho, a calcinha do biquíni de S/N era tão minúscula que sua bunda enorme a engolia sem qualquer esforço e seus peitos estavam tão realçados na parte de cima do conjunto que parecia que iam saltar à qualquer momento do pouco tecido que os segurava.

Imagines || Atletas ¹Onde as histórias ganham vida. Descobre agora