capítulo 47: finalmente a sós

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Meus olhos surpresos encaram a mansão onde Brandon vive, e é estranho estar em sua casa pela primeira vez. Nunca pisei aqui, então a sensação é meio inusitada.

Saio do carro, e ele me puxa para seus braços, erguendo-me e me carregando para o interior da sua casa como se eu fosse uma noiva.

Sorrio contra seu ombro e o esmurro de brincadeira.

— Solte-me agora, Scott. — resmungo, e ele sorri, revelando dentes perfeitos.

— Sei que você não quer isso. — entra na residência enorme e linda, aproximando-se de um homem bem vestido, que suponho ser o mordomo.

— Bom dia, Marcus. — diz para o senhor, que parece surpreso com o cumprimento educado antes que Brandon me leve com ele pelas escadas.

Olho por sobre o ombro para o homem e aceno com a mão e um sorriso, que ele retribui, surpreso.

Chegamos a um corredor, e a porta de um quarto se abre.

Um rosto conhecido aparece e suponho ser Henry, o irmão mais velho de Brandon.

Ele não disfarça o olhar surpreso quando nos flagra ali.

Fico envergonhada.

— E aí, Henry. Depois eu apresento vocês. — Brandon sorri para o semblante espantado do irmão e abre a porta de outro quarto, que deduzo ser o dele.

No interior do cômodo luxuoso e masculino, Brandon fecha a porta atrás de nós e finalmente me coloca no chão.

Mas ele não fica longe de mim, porque logo me atrai para ele.

— Eu te amo demais, sabe disso, não é?

— Sim, agora eu sei. — murmuro com um sorriso de felicidade. — Então esse é o seu quarto? — analiso o cômodo espaçoso. Vejo um retrato na escrivaninha. Na foto, Brandon está sorridente ao lado de um senhor de aspecto animado e simples.

— Essa foto foi tirada quando eu ainda morava em Austin. Esse homem de chapéu era meu avô. — abraça-me por trás quando me viro para olhar melhor. — E aquele garoto de nove anos ao lado dele é uma versão mais nova de mim.

— Uma linda versão. — murmuro.

— Quer dizer que essa versão atual não é tão boa assim como a antiga?

Eu me viro para ele outra vez, percebendo seu olhar divertido.

— Essa nova versão é muito melhor. Em todos os aspectos. — beijo o seu maxilar e depois seus lábios.

Em seguida já estamos nos beijando profundamente e as mãos de Brandon estão por toda parte, como se ele não quisesse esquecer como é me tocar; como se sentisse falta dos nossos momentos.

— Você já conheceu parte do meu quarto. — sussurra em meu ouvido, causando-me arrepios. — Agora é o momento de conhecer minha cama.

Sorrio empolgada por isso e ele nos faz caminhar até o colchão. Em poucos segundos, já estou deitada sobre ele enquanto Brandon fica por cima de mim, beijando-me por toda parte.

— Quero você, Jéssica. — entendo suas intenções, então me livro da parte de cima do meu uniforme, revelando meu sutiã vermelho.

Brandon parece devorar meus seios com os olhos, e então tira sua própria roupa, ficando apenas de boxer preta.

Eu me apresso em tirar minha saia e meias, e deixo os sapatos por perto.

Apenas de calcinha e sutiã, ergo-me um pouco e beijo os lábios de Brandon, que logo domina o beijo profundo.

Não demora muito para ficarmos completamente nus e estarmos gemendo o nome um do outro conforme Brandon se enfia profundamente em mim. Ele quase se esquece de colocar a camisinha, mas eu o alerto a tempo.

Nós nos beijamos enquanto isso, e Brandon aumenta a velocidade de suas estocadas, fazendo-me chegar perto do orgasmo.

— Porra, como senti... falta disso. — ele diz, interrompendo o beijo por alguns segundos.

Nosso suor se mistura assim como nossos corpos em sintonia.

— Também senti falta disso. — murmuro quase sem fôlego, e então grito de prazer ao alcançar a libertação.

Brandon geme alto quando goza e logo cai sobre o meu corpo cansado.

Acaricio seus ombros e costas, enquanto suspiro satisfeita.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, Jéssica.

Logo depois estou deitada contra seu peito nu, recuperando-me da "atividade física" recente.

— Sabe, andei pensando numa coisa. — ele parece distraído enquanto encara o teto.

— Em quê?

— Consegui o seu perdão, mas sua mãe, agora que sabe da idiotice que cometi no passado, deve estar me odiando. Estou errado?

— Não. — murmuro meio sem jeito. — Você caiu muito no conceito dela.

— Merda. E agora?

— Agora você vai ter que se esforçar para fazê-la gostar de você outra vez. — murmuro, e ele parece um pouco assustado. Sorrio da sua expressão. — Mas posso te ajudar com a reaproximação.

— Mesmo? Faria isso por mim?

— Claro que eu faria. — sorrio e então faço uma pergunta que tem me deixado bem pensativa. — E seus pais?

Ele franze o cenho, confuso. — Eles o quê?

— Será que vão gostar de mim?

— Eles vão te adorar. — Brandon sorri e então me enche de beijos, fazendo-me rir. 

💞💞💞

O próximo capítulo tá bombástico e só posso dizer que alguém muito importante da trama vai se ferrar.

🤭🙈

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