capítulo 52: agindo rapidamente

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Como não solta a arma, Juan desaba com o segundo tiro.

Com os olhos assustados e o coração a mil, corro em direção ao garoto machucado no meio da sala.

— Brandon? Você está bem? — ele está no chão e não reage, enquanto continua de olhos fechados.

Henry sai de sua posição em frente à janela com o vidro destruído e arromba a porta, entrando em seguida. Atrás dele vem mais alguns homens com uniformes da polícia.

— Eu estava em um evento quando Brandon me ligou, explicando a situação com o seu pai. — Henry se ajoelha ao lado de Brandon e verifica seu ferimento.

— Ele está vivo, não está? — pergunto com os olhos cheios de lágrimas.

— Sim, mas está desacordado pela perda de sangue. Tem que ser levado imediatamente para o hospital.

— Graças ao Henry, o homem não atirou em Brandon. — outro homem se aproxima admirado.

Encaro Henry com curiosidade enquanto ele chama a ambulância depois de pressionar o ferimento de Brandon com um pano que estava em cima do sofá.

— O socorro já está vindo. — murmura aliviado, e faço a pergunta:

— Você é policial?

Surpreendo-me quando ele assente.

Estava óbvio desde o início, assim que Juan foi atingido no peito duas vezes seguidas com precisão e vi o uniforme de Henry.

— O homem está morto. — verifica o corpo de Juan. — Agora vocês estão a salvo.

— Obrigada. — murmuro com um nó na garganta pela emoção.

— E esse aqui? — um dos policiais se aproxima de Esteban.

— Ele foi assassinado pelo homem que Henry atingiu. É meu pai.

Depois que conseguem soltar minha mãe, ela fica ao meu lado na sala, dando-me total apoio.

Sob seu olhar de pena, acaricio o rosto de Brandon e sussurro:

— Espero que você fique bem. Eu te amo.

— Ele vai ficar. Creia nisso. Brandon é forte. — Henry analisa a situação com cuidado. — Ainda bem que a janela estava quebrada. Pude ver vocês discretamente através dela, até o momento em que tive que agir. Se eu tivesse arrombado a porta no mesmo instante, aquele homem teria tido tempo para atirar no meu irmão.

Estremeço apenas em imaginar algo assim e agradeço a Deus por ter enviado pessoas para minha casa na hora certa.

Ouvimos um barulho lá fora.

Henry murmura aliviado:

— A ambulância chegou!

***

Horas depois...

Não consigo conter o sorriso aliviado assim que o médico nos traz boas notícias acerca do estado de saúde de Brandon.

— Cuidamos do ferimento em seu braço, e o garoto já acordou.

— Meu Deus, que alívio! — emocionada, Lola abraça seu esposo ali perto, enquanto minha mãe me envolve em um abraço aliviado.

— Sempre serei grata a ele por ter protegido minha filhinha. — mamãe disse para Lola, a mãe de Brandon logo depois e se abraçaram. Amei ver a interação das duas e o pai de Brandon enxugou os olhos úmidos.

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