Namorados, amantes ou nada mais?

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— E o bicho pegou. — Arthur brincou e se sentou, observando Sophia. — Acho que nunca vi esses dois brigarem tanto.

— Eu nunca tinha visto os dois brigarem. — Sophia comentou baixinho. — Sempre foi uma amizade tão...

— Forte?! — Laura completou. — Nem me fala, em certo momento eu achei que eles iam largar você e a Sam pra ficarem juntos.

— Eu criei uma baita confusão. — Sophia fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás. — Que inferno, onde eu estava com a cabeça?

— Fizemos essa pergunta a você pelo menos um trilhão de vezes. — Arthur ainda achava graça. — Você bagunçou tudo cm essa história e nem gosta do Guto de verdade.

— Eu gosto do Guto sim!

— E você não está louca pra ir lá no quarto e dar pro Micael? — Arthur cruzou os braços, tinha um sorriso malicioso no rosto enquanto aguardava a resposta. Que não veio. — Você quer voltar pra casa ou ir lá e ficar com nosso bandido mau?

— Ele não é nenhum bandido! — Defendeu e viu o amigo dar uma bela risada junto com a namorada.

— Laura que o apelidou assim. — Contou. — Disse que as mulheres ficam loucas.

— Não foi você que disse isso? — A mulher perguntou com os braços cruzados.

— Isso me parece algo que você diria, minha deusa. — Os dois riram mais, nunca se lembrariam quem disse. —  Não importa quem falou, a questão é: É verdade!

— Gente, eu não sei o que querem tirar de mim, eu estou grávida, não posso jogar tudo pro alto como se não houvesse consequências.

— Grávida do Micael.

— Não é do Micael, transamos uma vez e de camisinha! Não tem como ser dele! — Insistiu.

— Eu não sei você, amor — Arthur começou a frase com muito deboche. — Mas estou super ansioso pra ver a cara da Sophia quando ver o Micael com uma mulher.

— É verdade. — Laura sorriu, entrando na brincadeira. — Ele tem um encontro amanhã, com uma amiga minha. Pena que você vai voltar pra casa pela manhã, nem poderei ver a sua expressão de ciúmes.

— Será que podem me deixar em paz? — Sophia pediu, cansada das provocações. — Onde é que vou dormir?

Laura se levantou e puxou a base do sofá retrátil, em seguida puxou o outro lado.

— Não há mais quartos disponíveis nessa casa, mas esse sofá é bem gostoso. — Olhou com malícia pra Arthur. — Vai servir por uma noite, vou lá dentro buscar um travesseiro e uma manta pra você. — Caminhou e Sophia encarou Arthur por alguns instantes.

— Eu espero que um dia você perceba a besteira que fez na sua vida. — Se aproximou e deu um beijo na bochecha da amiga, em seguida caminhou pra dentro também. Laura não demorou a voltar e também se despediu da amiga.

Sophia ficou sozinha e pensativa.

Deitou olhando o teto, repousou as mãos na barriga e ficou pensando na confusão que havia criado simplesmente pra estar com raiva de Micael.

No quarto, ele tinha as mãos embaixo da cabeça, deitado apenas de samba canção, imaginando o que custaria ir até a sala e ficar com Sophia de novo.

Senão houvesse feto, ele podia até arriscar, mas como ia se meter a estragar a família do feto que mal havia chegado? Sentiu culpa por ficar com ainda mais raiva do feto, mas não conseguiu evitar.

Diferente de Sophia, Micael pegou no sono, horas depois, e sonhava com a loira, um sonho bem sensual. Seu membro ficou duro sem ao menos perceber, enquanto sonhava que entrava e saia de Sophia, numa praia deserta onde podiam ficar em paz sem ninguém pra atrapalhar.

Aquela NoiteWo Geschichten leben. Entdecke jetzt