Somos fortes juntos

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Micael voltou à casa do pai e deixou as coisas com a mãe, que estava na sala com o pequeno Levi. Como já eram quase dez da noite, optou por não ir falar com Sophia, o que tinha pra conversar com ela demoraria então era melhor aguardar.

Deu um beijo na mãe, um cheiro no pequeno e então foi embora, cansado, curioso com o que foi dito na reunião e sem saber como agir com Sophia.

Não encontrou Arthur em casa, o amigo devia estar com Laura em algum lugar e era até bom, não estava afim de conversar com ninguém sobre o dia.

Tomou um belo banho, sorriu ao pensar em como as coisas estavam se resolvendo. Pensou em Sophia e sentiu seu membro enrijecer, como ela o deixava maluco sem sequer fazer nenhum esforço. 

Levou a mão ao membro, fechou os olhos e começou a se acariciar, com as lembranças da loira que o deixava maluco.

Aumentou o ritmo e fechou o chuveiro, deixou alguns poucos gemidos escaparem enquanto se imaginava chupando os mamilos pontudos e rosados de Sophia.

Aquela punheta não demorou muito e ele ligou novamente o chuveiro, dessa vez, frio. Sophia ainda iria o enlouquecer.

Terminou o banho, secou-se, vestiu-se e então finalmente pôde deitar na cama, sentiu o estômago roncar, mas o cansaço era tanto, que não levantou pra arrumar o que comer, apenas fechou os olhos e dormiu.

Aquela foi mais uma noite em que sonhou que tinha Sophia nos braços.

Na manhã seguinte acordou bem cedo com ligação do pai. O celular berrava escandaloso e Micael teve vontade de jogar na parede.

— Oi, pai. — Não se deu ao trabalho de abrir os olhos. — Sabe que horas são?

— Seis da manhã. — Parecia bem desperto. — Acorde, se arrume e venha trabalhar. Eu não gosto de atrasos.

— Trabalhar? — Agora tinha aberto os olhos, até demais. Estava claramente surpreso. — Eu? O senhor não disse nada sobre isso ontem.

— Você precisa de um emprego que pague bem, pra criar o meu neto. Nada contra a classe trabalhadora, mas não é o nosso padrão de vida e você sabe.

— Engraçado que você não teve pena de mim, estou sobrevivendo com meu salário de garçom e morando de favor há quase um ano.

— Isso porque eu achei que você tinha estuprado alguém e meu filho, esse tipo de coisa é inadmissível pra mim. — Micael soltou um suspiro. — Ande logo. Começo a trabalhar às sete, esteja aqui em casa.

— Vamos trabalhar daí?

— Faz tempo que eu só trabalho de casa. — Informou e então desligou a ligação. O moreno se levantou e foi fazer sua higiene matinal, precisava do emprego mesmo o pai sendo um pé no saco.

Tomou café e então saiu, indo até a casa do pai, novamente não viu Arthur, que se tivesse em casa, ainda devia estar dormindo.

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— Bom dia! — Chegou seis e quarenta na casa do pai. Ele e a mãe estavam á mesa, tomando café. — Como ficou as coisas com Levi ontem?

— Ele chora bastante a noite. — Solange avisou. — A coitada da Sophia quase não dorme. Eu até levantei pra ficar com ele pra que ela conseguisse cochilar.

— Coitada, será que ele sente dor?

— Acho que cólica, mas já liguei na farmácia e pedi um remédio natural que eu dava a você na época, é tiro e queda. Tenho certeza que essa noite vai ser melhor.

— Te incomoda eu ir lá vê-la? — Perguntou ao pai. — Saber se está acordada. — Luiz negou com a cabeça e Micael subiu as escadas, mais uma vez perdido, não fazia ideia de onde era o quarto de Sophia.

Aquela Noiteحيث تعيش القصص. اكتشف الآن