Aquela Noite

Fetiche estranho

— Oi, minha linda. — Apertou a loira num forte abraço. — Estava com saudades!

— Fiquei tão preocupada! — Ele caminhou pra dentro com a mulher no colo e bateu a porta com o pé. — Me desculpe por não ter ido ver você novamente, mas é que o Augusto levou o Levi e eu não tenho ânimo pra nada.

— Relaxa, eu imagino como você deve estar. — Deu um selinho. — Meu pai disse agora há pouco que tinha acontecido isso.

— É castigo divino, você não imagina como está difícil. — Ele a colocou no chão e trancou a porta atrás de si. — E o Augusto não gosta do Levi, eu tenho tanto medo dele fazer algum mal ao nosso filho...

— Eu mato esse filho da puta de ele encostar um dedo no nosso bebê. — Disse com raiva. — Fica tranquila, eu já vou entrar na justiça e vamos ter o nosso filho de volta.

— O seu pai fez exame de DNA com Levi tem uns dois dias, o resultado chega hoje. Ele vai pedir a guarda. — Micael franziu a testa, sem entender bem. — Ele tem sido muito gentil.

— Por que meu pai vai pegar a guarda do nosso filho se nós dois estamos aqui? — Perguntou sem entender. — Que loucura é essa?

— O juiz deu ao Augusto a guarda do Levi porque o advogado dele me acusou de fugir com ele, ou seja, sequestro. Você tem sei lá quantas acusações nas costas pra responder. Seu pai é um homem íntegro, rico, casado e sem uma mancha no histórico. É muito mais fácil e rápido ele conseguir.

— Talvez tenham razão. — Arriou os ombros, cansado. — Só é estranho.

— Ele disse que assim que der certo, vai me devolver legalmente o Levi. — Sorriu. — Eu não vejo a hora! Meu peito está duro de leite, tenho que ficar tirando na bombinha e meu bebê bebendo fórmula por aí.

— Se você quiser, enquanto ele não vem, eu posso mamar. — Brincou e recebeu um tapinha. — Mas que agressão é essa? Eu estou querendo ajudar você a não deixar que seu peito empedre e sou respondido dessa maneira.

— Me ajudar, Micael?

— Claro que sim, aliviar você com massagens. — Colocou as mãos nos seios dela. — Você tem razão, estão duros de verdade!

— E dói viu! Eu tirei não tem três horas. — Fechou os olhos aproveitando a massagem que recebia. — Isso não é sexy, se você acha que vai me levar pra cama com isso, está equivocado.

— Não é sexy pra você, mas eu estou ficando de pau duro. — Sorriu e massageou mais um pouco, observou a blusa começar a molhar. — Céus, isso é tão errado, me desculpa, Levi! — Disse alto, com os olhos fixos na blusa colada cor de rosa, enquanto a via ficar úmida.

— Errado não é, mas no mínimo é estranho. — manteve o olho fechado. — Não sabia que você tinha esse tipo de fetiche.

— Nem eu sabia que tinha isso, mas eu estou achando muito sexy a sua blusa ficando molhada por conta do leite escorrendo. — A loira abriu os olhos, já estava com fogo. — Eu colocaria a boca neles e faria você ver o que é bom de verdade, mas eu estou sem banho faz três dias e tenho certeza que você já percebeu.

— Agora que você fez leite escorrer por toda minha blusa, acho que preciso de um banho também. — Sorriu maliciosa e os dois caminharam até o banheiro da suíte.

Antes de qualquer coisa, Micael realmente tomou banho e passou bastante sabão, não demorou a puxar Sophia pra dentro do box.

— Você é tão linda! — Alisou seu corpo. — Eu te amo em cada detalhe.

— Eu também amo você. — Sorriu de canto. — Mesmo tendo uns fetiches estranhos.

— Que você adora! — Empurrou a loira que colou as costas na parede, recendo a boca de Micael em seu seio direito, enquanto a mão segurava o esquerdo.