[N/A]: Gente vocês lembram que a minha ansiedade estava atacada por causa do trabalho? Adivinhem só: após muito vômito, muito choro e muitos pedidos, o meu chefe conseguiu me mudar, só vai demorar um pouco para conseguirem de fato efetuar a toca.
Ou seja, a minha ansiedade vai ficar sob controle porque esse tipo de mudança é muito mais tranquila pra mim.
Segunda coisa. ADIVINHEM QUEM PASSOU NO PROUNI? Isso mesmo. Vou começar a fazer faculdade (estou comemorando por enquanto, daqui a pouco apareço reclamando vocês vão ver).
Dada a essas duas ótimas notícias que eu estava esperando há muito tempo para acontecer, eu não poderia deixar de pensar em vocês que sempre estiveram aqui comigo.
A gente passou por boas e poucas, não foi? Se eu estou contente, vocês também têm que estar.
Então fiquem com esse capítulo de hoje como um presente ❤️.
Segunda-feira.
Aquela garota estava demorando muito para voltar.
Consto no relógio mais uma vez. 12:37. Ela estava mais de vinte minutos atrasada, tanto que até mesmo sua mãe, quem nós esperávamos terminar o trabalho, chegou primeiro que ela.
Notando a ausência da filha, ela indagou:
“Enola ainda está na sala de aula?”, assim como eu, ela constou o relógio e franziu o cenho. “Que estranho. Ela não costuma se atrasar pra ir embora.”
Nem eu. Ir embora era a melhor parte de ir para a escola.
“Vou lá ver.”, digo e me levanto. Sinto uma pequena irritação em meu peito... não, não era irritação. Enola já esteve atrasada outras vezes e eu nunca senti algo desse tipo, é como se...
Espera um segundo.
Freio meus pés no corredor quando ouço um murmúrio de uma pessoa que eu conhecia.
E odiava.
“Eu sei que você nunca foi beijada antes, tudo bem. Eu posso te ensinar.”, ouço a voz de Amanda e minha mandíbula automaticamente fica tensa.
Forço meus pés a andarem até a entrada da sala, onde de costas consigo vê-la agarrando Enola a força e a forçando a... beijá-la?
“Para de ser careta e me beija.”
Não foco no que Amanda diz, não foco no que eu deveria estar fazendo... a única coisa que eu percebo são meus pés avançando para dentro da sala de forma tão agressiva e raivosa que por um segundo me pergunto de onde veio isso. Esse sentimento protetor. Mas não penso nele quando tiro Amanda de perto de Enola. Não penso nele quando a arrasto até a saída dos fundos e a empurro contra o parapeito de ferro.
Eu deveria voltar lá e ver como Enola estava. Deveria chamar Eloise e dizer o que aconteceu. Eloise saberia o que fazer.
Mas a razão e a raiva são duas coisas que nunca andam lado a lado.
“Claro que tinha que ser você.”, Amanda ri revirando os olhos. “Da licença, garota.”
Tenta passar por mim, mas dessa vez eu a empurro com tanta força que ela acaba batendo a cintura no parapeito.
Ela achava mesmo que eu deixaria ela voltar lá e assediar Enola?
“Você não vai sair daqui até que eu permita.”
Precisei me controlar muito para não jogá-la da escada externa do segundo andar. Invés disso, tentei ser racional e pegar o celular para ligar para Eloise, a única pessoa que poderia fazer alguma coisa.
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Enmity [Enemies to Lovers]
Teen FictionNão há ninguém que Enola Lockhart odeie mais do que Amy Sloan, sua vizinha e colega de classe, mas vê tudo virar de cabeça para baixo quando é forçada a fazer um trabalho escolar com ela. Muitos lugares, muitas experiências e muitas mudanças radica...