Enmity [Enemies to Lovers]

Capítulo Quarenta e Um // Little blue bird

[N/A]: Feliz ano novo, galeraaaa.

Por favor, bebam com moderação... pra sobrar mais bebida pra mim.

Ps: Só mais uma coisinha... vocês preferem a família Sloan ou Lockhart?

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Quinta-feira.

— Tem certeza que você quer se casar com apenas 19 anos? — Lennon me perguntou enquanto cortava as batatas para que minha mãe fizesse o purê. O que era muito engraçado de se ver, porque ele estava demorando tanto que eu podia ver minha mãe sussurrando “dá próxima vez eu mesma faço!”.

— Tenho. — respondi no exato momento que Taylor adentrou a cozinha.

Amy e eu planejamos nos casar no final desse ano, já que fazia 7 meses que ela havia me pedido em casamento no meu aniversário de 18 anos.

— Não acha que é... cedo demais pra isso? Tipo, você tem apenas 18 anos, e não estou dizendo que não apoio o casamento de vocês, muito pelo ao contrário, mas não é bom esperar mais um pouquinho só até vocês terminarem a faculdade?

— Amy termina a faculdade no final do ano que vem. — deixo claro, passando para Taylor os temperos do frango que ela precisaria para fazer o Strogonoff. — E além do mais, a gente se conhece desde de... sempre, sabe? Não acho que eu vá me arrepender.

— Claro, claro.

— E além do mais — minha mãe interrompeu. —, existe uma coisa chamada divórcio hoje em dia. — comenta ao lado do meu tio antes de empurrá-lo para o lado. — Já chega, eu não tenho paciência. Deixa que eu faço isso.

— Mas eu quero ajudar, El! — meu tio choramingou como uma criança.

— Vai fazer o arroz, vai.

— Tem certeza que quer deixar ele fazer o arroz? — perguntei a minha mãe.

Ela olhou para o irmão que já estava pegando a panela no armário.

— Não, não é possível que ele consiga conseguir estragar um...

— Posso colocar uva passas?

Minha mãe soltou a faca e apontou para a porta.

— Já chega! Sai da minha cozinha!

— Mas... arroz com uva passas é bom, El! — Lennon disse, tendo o apoio de Taylor, mesmo que ela não tenha o verbalizado.

— Expulsa ele da família também. — Miles segure, adentrando a cozinha só para pegar uma maçã e saindo logo em seguida, como uma aparição.

Peguei a panela da mão de Lennon e dei uma piscadinha pra ele, dizendo que eu faria o arroz no lugar dele. Meu tio soltou o ar de forma dramática e deixou como estava, se sentando ao lado de Taylor na bancada.

— Taylor, eu posso te ajudar com o...

— Não. — respondeu curta e grossa. Vi que ela logo sentiu pena dele e pegou algo que estava na sacola que ela havia comprado as coisas e o deu. — Toma, Lennon. Vai fazer um suquinho Tang pra gente.

Ele pegou o saquinho e assentiu.

— Tudo bem. Vamos lá, suquinho Tang de uva.

Taylor abafou uma risada com a forma que meu tio agiu de forma infantil. Seu olhar se ergueu para a minha mãe que tentou, de todas as formas, não sorri de volta. Bom... não funcionou, e em segundos nós três estávamos rindo... E isso... por um segundo, eu senti como se Taylor fizesse parte da família.