Capítulo Trinta e Sete // How many times?

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[N/A]: Antes de começar esse capítulo, eu gostaria de falar um pouquinho com vocês, pode ser?

Vou começar dizendo algo que maioria de vezes talvez não saiba, mas eu tenho “Enmity” como a minha história favorita já criada, porque tem um pouquinho de mim em cada personagem que eu criei. Todos eles têm a sua devida importância, assim como a opinião de vocês também tem importância pra mim. E quero que saibam que eu vejo todos os comentários. Sem exceção. Todos.

Todas as mensagens que vocês me mandam, todos os comentários, todas as sugestões (que, olha, vocês não acreditariam).

Nada passa despercebido por mim. Nada.

Mas chegou em um ponto que eu acho que algumas pessoas estão levando um pouco a sério demais a questão da Taylor e da Eloise terem ou não alguma coisa. Já li comentários de pessoas que dizem se sentir mal ou enjoada se fosse real e isso... isso ficou na minha cabeça por dias, e mais dias e mais dias até que eu comecei a ter dor de cabeça só de pensar em vir aqui esclarecer isso.

Não estou aqui para ditar o que vocês devem ou não ler, ou acreditam ou não, mas como vocês podem se sentir mal sobre uma coisa que vocês não sabem? Eu sinto muito mesmo se o mundo é uma merda. Sinto muito que as pessoas romantizem Lolita e Minha Sombria Vanessa ao ponto de não entenderem o que esses autores quiseram passar.

Lolita é a coisa mais nojenta que eu já vi na minha vida. E sabe o que mais me deixa mal? É talvez pensar na possibilidade de estar passando todas as mensagens e tudo que eu quero passar de uma forma errada! Porque eu sei que tem meninas de 12 a 15 anos que lê esse tipo de coisa e acaba romantizando ou sexualizando.

Gente... a vida não se limita ao Wattpad e nem ao Twiiter... a vida não se resume aos noticiários. E, principalmente: a vida não é o xvídeos.

Eu nunca quis e nunca vou querer escrever coisas e ditar como certas, muito pelo ao contrário, eu aviso o que você está lidando e sempre vou colocar alertas para você saber onde está se metendo (se um dia rolar algo, eu vou falar). Eu me responsalizo por tudo que eu escrevo, cada palavra aqui pode ser usada contra mim, contra quem eu sou, mas eu NUNCA, nunca, vou passar desinformação ou romantizar algo de forma consciente. Cada caso é um caso. Cada história é uma história. Você se responsaliza pelo que você lê, mas é dever meu, como escritora que tem noção para quem eu escrevo, ensinar vocês a diferenciar o que é a vida e o que é a arte.

Então aqui vai:

A lei no Brasil proibe. o relacionamento entre maiores de idade com crianças abaixo de 14 anos. Eu acho isso errado. Porque crianças de 15 anos ainda têm a mesma mentalidade dos de 14, os de 16 tem a mesma que a de 15, 17 tem a mesma de que as de 16, e por assim vai..., mas pessoas de 18 não têm mais a mentalidade de uma pessoa de 14. Eu não tenho mais e acredito que você também. A partir dos 18 anos você não é mais criança! Você sabe o que é certo e o que é errado! E por mais que isso não garanta a sua saúde mental (muito pelo ao contrário!!), você pode responder pelos seus atos.

Cabe também a outra pessoa respeitar a sua idade! E entender que vocês estão em fases diferentes da vida. Não é porque uma pessoa te ama que ela não pode te deixar com traumas. Lembrem-se sempre disso!!!!

Vocês não sabem o que aconteceu entre Taylor (que tem 19 anos, devo lembrar!!!) e Eloise. Então não tem porque se sentirem com nojo, porque eu nunca romantizaria pedofilia. Nunca pensaria na possibilidade de escrever algo assim se a Taylor não fosse de maior.

Esse é o meu pronunciamento e eu espero nunca mais falar sobre isso.

Me desculpem, de verdade mesmo, se deixei vocês desconfortáveis ou qualquer coisa do tipo, mas quero que vocês tenham maturidade o suficiente para entender que qualquer pessoa pode te traumatizar, independentemente da idade, gênero e os caralho a quatro.

Enmity [Enemies to Lovers]Where stories live. Discover now