⁹4️⃣Bᴀᴛғᴀᴍɪ́ʟɪᴀ - Tʀᴏᴄᴀᴅᴀ ɴᴀ ᴍᴀᴛᴇʀɴɪᴅᴀᴅᴇ

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Você entrou na sala de aula, e as suas amigas já estavam lá. Maxine tirou a mochila do chão e colocou na cadeira onde você sentava, para não te deixar sentar. Lysa e Sadie te olhavam com nojo, elas com certeza acreditaram na mentira que Maxine contou sobre você.

Não podendo sentar em seu lugar, você teve que ir para outro canto da sala.

Foi o pior dia de sua vida, aviõezinhos de papel escrito vagabunda, vinha de todas as direções, você ouvia os cochichos dos seus colegas e sentia vontade de chorar. Estava sendo injustiçada por todos.

No intervalo, você viu que suas amigas estavam na mesa de sempre, no refeitório, decidiu ir até lá, precisava dizer a ela que nada entre você e Matt aconteceu, precisava fazê-la parar de te odiar, você precisava fazer todos pararem de te odiar.

— Podemos conversar? — Perguntou em pé, parada na frente dela, segurando a bandeja.

— Vocês estão ouvindo alguma coisa? Eu acho que tem alguma vagabunda falando comigo, achando que vai merecer o meu perdão.

Lysa, Sadie e as pessoas que estavam mais perto, riram.

— Por que está fazendo isso? Você sabe que eu nunca faria isso. Eu nunca te trairia. Nunca.

Maxine levantou da mesa, ela estava com as sobrancelhas caídas, um bico enorme, carregada de ódio. A garota parou em sua frente, olhou em seus olhos e depois subiu na mesa.

— Eu quero que todo mundo aqui ouça! — Ela gritou. — Essa vagabunda aqui, era a minha melhor amiga, até que ela roubou o meu namorado.

Você começou a chorar desesperadamente.

— E essa vagabunda ainda acha que é só vir aqui me pedir desculpas, depois de ter dado para o meu namorado. Isso mesmo, ela deu para ele, ela até passou clamídia para ele. Essa puta.

— Sai dessa mesa, agora. — O diretor gritou com a garota. — Minha sala agora, senhorita Wayne.

Ela ficaria de detenção por muito tempo, mas já tinha conseguido o que queria, todos da escola te olhavam com julgamento. Você deixou a bandeja na mesa e saiu correndo chorando para o banheiro.

Um grupo de meninas te seguiu, você estava sentada na tampa da privada quando elas estouraram a porta da cabine e te puxaram pelo cabelo para fora.

— Então você gosta de dar para o homem das outras? A gente vai ensinar a você uma lição. — Uma delas tirou uma pequena navalha do bolso e colocou na sua bochecha.

— Rasga a boca dessa cadela.

— Assim ela vai parar de chupar o homem dos outros.

A garota com a navalha sorriu, ela passou a lâmina pelo seu rosto.

— Você se acha tão bonita, não é? Depois do que eu fizer com a sua cara, você não vai mais se achar. Segurem ela!

Você se debateu e gritou enquanto duas seguravam os seus braços e te empurravam contra a parede, outra passava a navalha na sua bochecha, fazendo o sangue escorrer e uma quarta garota te socava com força no estômago.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ³⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora