Hellooooo.
Bem vindos ao terceiro livro de heróis.
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⚠️Aviso legal
Os personagens encontrados nessas histórias são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades...
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Assim que você abriu a porta do seu apartamento, ouviu a dona White gritar com o vizinho novo.
Se aproximou da confusão,pronta para apartar o que fosse.
— Eu já disse pra você me devolver o meu filho!
— O seu filho estava dentro do elevador sozinho, imagina se um sequestrador leva ele. E você nem viu, vou ser obrigada a ligar para o conselho tutelar.
A senhora de oitenta anos, óculos de aros redondos, continuava com o garotinho no colo.
O menino não aguentou tanto stress ao redor e começou a chorar.
— Papá!
O pai foi outra vez tirar o bebê do colo da senhora, mas ela o empurrou para trás.
— Eu juro por Deus, senhora, se não me entregar o meu filho eu vou arrancar ele do seu cadáver!
Ela arregalou os olhos e entregou o menino ao pai. Ele segurou o filho contra o peito com carinho, grudando os lábios no topo da cabeça dele.
— Ora, isso lá é jeito de falar com uma mulher idosa? Eu vou ficar de olho em você, seu moleque!
— Senhora White?
— O-oi, Sn querida.
— Nosso chá com biscoitos ainda está marcado para este sábado?
A idosa se desconcertou, ficando sorridente e corada.
— Com certeza, eu vou fazer um chá maravilhoso que aprendi com a minha mãe.
— Vejo que a senhora acabou de voltar da farmácia. — Apontou para a sacola que ela carregava no braço. — Deveria ir guardar.
— Claro, claro, Sn querida.
Ela riu com uma doçura que ninguém imaginava e andou até a porta, dando tchau.
O vizinho novo ainda mantinha o filho nos braços com medo que pudessem roubá-lo.
— Oi, sou Sn, do 1120.
Ele assentiu ligeiramente, estava grato por fazer a mulher ir embora, mas ainda estava na defensiva.
— Vou falar com ela, não precisa se preocupar.
— Eu agradeço.
— Não pude deixar de ouvir que ela o encontrou no elevador...
— É, eu... foi só um segundo, ele conseguiu abrir a porta e eu não sei como, saiu do apartamento e entrou no elevador.
O filho ainda estava escondido entre os músculos do pai, continuava chorando.
— E ele chora o tempo todo. E-eu não sei o que fazer.