Hellooooo.
Bem vindos ao terceiro livro de heróis.
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⚠️Aviso legal
Os personagens encontrados nessas histórias são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades...
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Tem essa mulher, ela... ela é maravilhosa, um espetáculo, uma formosura, eu não acho que exista adjetivos suficientes que possam expressar o quanto ela me fascina.
Estou sempre dando uma espiadinha vendo ela andar para lá e para cá pelo prédio do Clarim Diário, meus ombros estão sempre levantando e descendo com a vista, se for pecado ter tesão na chefe, eu aceito o fardo de ser jogado lá embaixo.
Esse ano é o melhor da minha vida, depois que J. J. Jameson decidiu se aposentar, sua linda e encantadora filha assumiu o lugar, me lembro de ficar fofocando com os meus colegas aqui do Clarim, chamando ela de nepobaby, mas desistindo de ficar caçoando da nova chefe, quando a vi pela primeira vez.
— Acha que consegue fazer isso por mim, Peter?
Piscando algumas vezes eu volto a prestar atenção na história que fingi estar prestando atenção de Betty Brant, há não sei quantos minutos atrás.
— Desculpe-me, Betty.
Ela suspirou girando a cadeira novamente e voltando a encarar o computador.
— Eu só estava um pouco desligado, o que você disse?
— Desligado ou ocupado pensando em alguém específico?
Respirei, ignorando o sorrisinho de quem estava curtindo com a minha cara.
— O que você precisa, Betty?
— A minha irmã vai se casar em algumas semanas, eu queria contratar você como fotógrafo para ela.
— Você sabe que eu nunca fotografei um evento antes, né? Nada além do jornal.
— Claro que eu sei, e é por isso que você vai fazer um precinho bacana, e claro, com o desconto para amigos e família.
Dei uma risada verdadeira, mas deixei o queixo cair, quando a porta da minha chefe abriu e a vi esbanjando aquele sorriso pecaminoso. Lentamente passei os meus olhos pelos pés perfeitos naquele salto preto, nossa parecia desconfortável, como as mulheres aguentam isso, os seus tornozelos lindos e delicados, uma pequena parte de suas pernas descobertas, até chegar na saia lápis abaixo do joelho e a camisa branca de botões com o primeiro aberto, cedendo um pouco de deslumbre para reles mortais como eu.
— Peter?
— Sim, senhorita Jameson — me levantei da minha cadeira tão rápido, que qualquer um perceberia o quão estranho eu parecia.
— Pode vir aqui um instante?
Assenti me dirigindo até a sala dela, percebo que ela compartilha um sorriso com Betty antes de fechar a porta, vou direto para a cadeira em frente a mesa dela e aguardo ansiosamente o motivo pelo qual ela me proporcionou a maior felicidade da minha vida que é poder ficar poucos centímetros desse belíssimo rosto de deusa amazona.
