⁷²Bʀᴜᴄᴇ Wᴀʏɴᴇ - A ᴍᴀ̃ᴇ sᴏʟᴛᴇɪʀᴀ

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(Adoro por uns títulos assim que logo de cara vocês já sacam sobre o que vai ser o img)

Bru:30 vc: 21


Pov S/N

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Pov S/N

Meu patrão é um homem muito bom, ele é bastante recluso e, não conversa muito com as pessoas, acho que ele nem tem amigos, mas eu consigo enxergar a sua essência.

Ele é generoso, muito inteligente e nas poucas vezes que sorriu fez o mundo ao meu redor parar de girar por alguns segundos.

Bruce Wayne me estendeu a mão quando eu não tinha mais nada.

Há exatos sete meses eu não tinha o que comer, tudo o que eu conseguia, eu deixava para a minha filha, ela é a minha única prioridade. O senhorio já estava prestes a me expulsar do micro apartamento onde eu vivia com a minha garotinha, as coisas não estavam nada fáceis, aliás me lembro de um dia terem sido.

Foi quando eu fiquei sabendo que a Wayne Enterprises estava contratando pessoas para a área de serviços gerais. Limpando o chão, jogando o lixo fora, fazendo café. As únicas coisas que uma mulher sem qualificações como eu poderia fazer.

Já estava sem emprego fixo há um tempo, e os freelances não davam nem pro aluguel, por isso até coloquei a minha melhor roupa para o dia da entrevista.

Foi uma das piores experiências da minha vida, não me olharam nos olhos, não me fizeram perguntas, não se importaram comigo. Só senti os olhares de julgamento por ver uma mulher jovem trabalhando em um subemprego, sem ao menos quererem saber a minha história.

Pelo menos eu consegui o emprego.

Toda manhã deixava a minha menina na creche e ia para o trabalho. Colocava o uniforme, pegava os materiais de limpeza e começava a faxina.

Eu não estava fazendo aquilo por amor, eu tenho uma filha pra criar, e por isso tinha que ignorar as humilhações que vinham de todos os lados.

Quando você está escondido atrás de um esfregão, todos os outros acham que tem o direito de te tratar como merda, como se você não tivesse sentimentos ou não merecesse respeito.

As secretárias me faziam limpar o mesmo lugar cinco vezes, criticando o meu trabalho, me fazendo sentir que nem para faxinar eu prestava. Os homens ficavam olhando pra mim o tempo todo, e eles eram ainda mais cruéis.

"Tão nova e tão bonita pra estar nessa situação"; "Eu pegava, mas daí vai querer ficar no meu pé e já viu né?"; "Além do mais é mãe solteira, essas mulheres só querem um idiota pra assumir o filho".

A única coisa que eu quero é criar minha filha com dignidade, nunca precisei do dinheiro de ninguém.

Eu estava na minha primeira semana trabalhando na WE, quando Mary, a recepcionista da empresa gritou comigo na frente de todo mundo, até mesmo na frente dos visitantes.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ³⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora