⁸⁸Jᴀsᴏɴ Tᴏᴅᴅ - Cᴀᴘᴜᴢ Vᴇʀᴍᴇʟʜᴏ

3.3K 303 305
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Batgirl? Batgirl?! Batgirl, estou falando com você! 

— Desculpa, Oráculo, estou aqui, pode falar.

Estava chovendo, você se abaixou na escadaria, estava em um dos prédios da zona norte de Gotham, numa noite fria em que Máscara Negra planejava mais um de seus ataques e assassinatos.

— Cinco homens vindo da direção sul, armados com AK47. Tome cuidado!

Você pulou da escada, caindo agachada e com a capa soprando ao vento. Tirou alguns bird-rangs do cinto para se preparar para atacá-los, até que um a um foi sendo derrubado.

Disparos para todos os lados, sons de luta e passos pesados no chão, estava escuro porque alguns dos tiros foram justamente nas lâmpadas amareladas que mal iluminavam o beco.

— Batgirl? O que está acontecendo?

— Eu não sei, tem alguém aqui. — Respondeu baixinho no comunicador.

Finalmente o som cessou, não tinha mais dor de ossos quebrados, socos e dentes sendo cuspidos no chão. Você olhou ao redor, o único som eram as gotas da chuva, e forçando um pouco os olhos você vê uma silhueta.

Sabia que aquele homem estaria atrás de você, então segurou com força o bird-rang e com muita precisão, lançou na direção dele, mas ele foi mais rápido e segurou o apetrecho antes que fosse atingido no rosto.

Ele deu um passo, chegando mais perto e ficando num dos pouquíssimos pontos de luz. Você se deparou com um homem muito grande, braços e coxas muito grossas, capacete vermelho e um morcego cor de sangue no peito.

Ele jogou o bird-rang no chão e deu mais um passo a frente, as botas pareciam encharcadas de chuva.

— Batgirl, quem está aí?!

— Um idiota. Acabou de matar cinco pessoas e está usando o símbolo no peito.

Ele deu mais um passo. Você não se moveu, estava se preparando para lutar.

— S/n, saia daí. Esse é o Capuz Vermelho, é ele quem está fazendo a limpa em Gotham.

— Capuz Vermelho? — Você repetiu.

Ele deu mais uns passos, chegou bem perto de você, por ser muito mais alto, você teve que levantar o rosto para olhar onde deveriam estar os olhos dele. Você não percebeu, mas ele fechou o punho e apertou com força, os dois ficaram ali se encarando.

Ele tentou controlar a mão, mas não conseguiu, então ele tocou o seu cabelo, deixando os fios escorregarem pelos dedos.

— Vai pra casa, passarinho. — Disse com sua voz robotizada.

Você enrugou a testa, tentando compreendê-lo, ele te empurrou para o lado, foi até uma lata que ficava um pouco atrás de você, pegou uma garrafa dentro dela e voltou até os corpos, jogou a gasolina em cima deles e riscou alguns fósforos.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᗞᑕ ᕮ ᗰᗩᖇᐯᕮᒪ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ³⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora