Apesar do padrão que tem, Fernando Green Wood viveu toda sua vida na miséria. Aos sete anos foi abandonado pelos pais e obrigado a morar na rua.
Tudo oque conseguiu conquistou sozinho. Vendia bala no sinal e guardava o seu dinheiro. Aos dezesseis an...
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A ansiedade me consome por dentro quando Fernando desce da sua moto. Me sentia aquela garota virgem de anos atrás, com exceção de que dessa vez sabia exatamente do que o homem é capaz de realizar na cama.
Assim que meus pés tocaram o chão do clube Fernando partiu para cima de mim me fazendo soltar um grito de surpresa quando segurou minhas pernas e me ergueu para o seu colo. Segurei em seus ombros para manter o equilíbrio, minha respiração estava pesada por diversos motivos sobretudo ansiedade.
- Acho que alguém está apressado - Não resisti e provoquei fingindo indiferença
Ele não respondeu, mas o olhar que me lançou arrepiou todos os pelos do meu corpo. Fiquei observando seu rosto endurecido enquanto caminhávamos num completo silencio.
- Não tem medo de alguém nos ver? - pergunto quando paramos em frente a porta do seu quarto
Ele me desceu e tirou a chave do bolso a colocando na fechadura. Seu rosto estava sério e o maxilar demarcado, parecia querer dizer algo e ao mesmo tempo ficar calado.
- Pareço alguém que tem medo? - devolveu em um tom baixo sem me encarar de fato. Não compreendi oque queria dizer
- Não sei - dou de ombros - É que pra alguém que afirmava a todo dia sobre os perigos que isso - gesticulo entre nós - implicaria, você me parece bem decidido. - assim que terminei senti a necessidade de completar: - Não que eu esteja reclamando.
- Me escute bem, Camille - me interrompeu encarando meus olhos com tanta intensidade que perdi o ar - Sei que está acostumada a ter tudo oque deseja - a sua voz é rouca me deixando ainda mais excitada - mas a partir do momento que entrar nesse quarto... - caminhou na minha direção como um animal vendo sua presa - Quando entrar nesse quarto, quem vai mandar sou eu, diaba.
Lambi os lábios ao descer minha atenção para sua boca, me lembrando do que foi capaz de fazer no meio das minhas pernas.
- Fernando... - o som sai mais como uma suplica
O homem agarra meus cabelos fazendo a minha cabeça tombar pra trás, encarei seus olhos castanhos fervendo de tesão. Tentei beijá-lo mas ele não permitiu, puxou minha cabeça para longe da sua
- Entre no quarto. - mandou
Dei as costas para ele e adentrei o ambiente. Um som áspero e continuo começou a ecoar pelo quarto e demorei a perceber que era a minha respiração. Meus pulmões trabalhavam redobrado para manter a calma. A sensação de saber que o Fernando finalmente cederia a atração que nós sentíamos estava me deixando agitada demais, ansiosa para senti-lo dentro de mim, por cima e por baixo, sem a barreira do hímen dessa vez.
Escutei a porta se fechando atrás de mim e me virei rapidamente para vê-lo. A forma como me encarava me fazia querer arrancar as roupas de uma vez. E foi isso que fiz. Com pressa, comecei a arrancar as minhas roupas.
