Capítulo 16

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     O ar estava frio demais mesmo sendo uma noite de verão

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     O ar estava frio demais mesmo sendo uma noite de verão. Olhei ao redor meio incerta sobre oque deveria fazer. O pátio do clube não estava cheio, havia motoqueiros andando de um lado para outro de passagem mas só isso. Devagar, caminhei até um canto afastado longe do bar e da gritaria. Fui parar atrás do prédio da diretoria, onde tinha uma piscina enorme que pegava toda a área dos fundos. Por um momento permaneci ali, sentada no banco de madeira observando a lua refletida na água.

    Tudo oque eu menos queria era pensar sobre oque passei, mas infelizmente, não da pra fugir da própria realidade por mais dura que seja. Não que eu fosse o tipo de mulher que foge de seus problemas, mas encarar de frente é bem difícil. Bastante tempo tinha se passado desde que eu cheguei aqui e estava mais do que na hora de assumir o controle. A anos quando tive que tomar uma atitude trágica foi amedrontador, foi aterrorizante, mas a outra opção era ainda mais: Ser obrigada a viver uma vida triste e vazia. Então, mesmo com medo fiz oque tinha de ser feito e é isso que tenho que fazer agora.

    Olhei para o aparelho na minha mão pela milésima vez no dia. Passei a tarde inteira pensando nisso, quando retornei ao quarto após dar uma volta com as meninas vi o celular que Fernando tinha comprado para mim encima da cômoda. Já estava comido a um tempo mas eu nunca tive coragem para usar. 

     Do que eu tinha tanto medo afinal? 

     Estava com saudade da França, da minha família, minha amiga, mas algo dentro de mim está me deixando apreensiva. Tenho medo. Medo do que pode ter acontecido lá em minha ausência visto que eu fui embora em meio a uma guerra. São tantos "e se..." na minha cabeça que minha vontade é de deixar tudo como está.

      Coragem Camille. 

      Você não é covarde.

     Primeiro, respirei profundamente, depois desbloqueei a tela do aparelho e digitei o número de contato da única pessoa que eu sabia que poderia me tranquilizar. Um toque, dois toques e então escutei o barulho de clic. 

            - Quem é? - escutei a voz familiar na minha língua nativa do outro lado da linha e soltei a respiração que nem ao menos percebi que tinha prendido

     A tensão que antes estava em mim se esvai em questão de segundos. Bom, pelo menos parte dela. Algo dentro de mim que parecia ser esperança borbulhava e crescia me fazendo acreditar que tudo estava bem.

            - Tem alguém aí? - repetiu e só então me dei conta que estava em silencio

            - Sou eu, Camille. - digo mordendo os lábios nervosa

           - Camille? Aí meu Deus! - exclamou. Se bem a conheço deve estar com os olhos arregalados e de pé pela surpresa - Não acredito que estou falando com você. Como você está? Precisa me contar tudo oque passou nesses meses e...

Intensidade (MC ABISMO  Livro 2)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ