Apesar do padrão que tem, Fernando Green Wood viveu toda sua vida na miséria. Aos sete anos foi abandonado pelos pais e obrigado a morar na rua.
Tudo oque conseguiu conquistou sozinho. Vendia bala no sinal e guardava o seu dinheiro. Aos dezesseis an...
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Sentado na cama, eu permanecia encarando a parede do quarto. Havia menos de duas horas que eu tinha voltado da França e decidi cochilar por umas horas, tendo visto que passei a noite acordado durante a viagem de ida e não consegui pregar os olhos no voo de volta. Portanto não conseguia dormir, por mais cansado que estivesse permanecia acordado como um parasita.
Desde que coloquei os meus pés em solo americano me senti em um estado de letargia. Minha mente fervia com questões diferentes, no entanto todas se deviam a uma só pessoa, Camille. Eu sei que o que fiz foi necessário, mas duvido que ela entenda, e eu sei que ela passará o resto da vida me odiando. Posso conviver com isso
Sai da cama e fui ao banheiro tomar um banho frio. Precisava sair desse transe bizarro. Longos minutos após me aprontar, deixei o meu quarto. Entretanto, estagnei do lugar assim que passei pela porta do quarto que pertencia a francesa.
- Ela não está mais aí. - disse para mim mesmo - Se liga, porra! - murmurei me forçando a voltar a andar
Caminhei se prestar muita atenção no caminho, a minha cabeça estava uma grande confusão, e eu não conseguia compreender.
- Eaí irmão! - Ramiro apareceu do nada na minha frente - Estava indo te chamar, já está na hora de irmos. - bateu contra o meu meu braço, antes de virar e ir embora
- Mas oque...?- murmurei atordoado - Que horas são? - perguntei a mim mesmo enquanto conferia o meu relógio de pulso
Caralho, meio dia!
Retornei ao clube ás oito da manhã, quando tempo fiquei parado olhando para o nada? Umas quatro horas no mínimo.
Esfreguei o meu rosto cansado e segui para o pátio, onde um grupo de demônios já estavam se preparando para sair e mostrar a todos oque acontecia com quem desafiava o Abismo.
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- Tem certeza que ele está aqui? - perguntou assim que paramos em frente a um prédio no subúrbio da cidade
