Capítulo vinte e dois

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ARIZONA McGREGOR

Mergulho o morango na calda de chocolate e levo a fruta até a boca de Zane, que morde o morango e o mastiga devagar.

– Isso é simplesmente a melhor coisa do mundo – digo lambendo meus dedos e Zane aperta minha perna – o que foi? – coloco metade do meu dedo na boca e ele aperta mais forte ainda.

– Nada – Zane murmura e pega a taça de vinho ao seu lado.

Estamos sentados no chão do meu apartamento, empurrei o sofá para o canto e improvisamos um piquenique. É nosso primeiro final de semana como namorados e decidimos fazer algo juntos. Hunter ficou animado em dormir na casa de seu amiguinho Bruce e Lizzy organizou com algumas amigas uma noite do pijama, fazia um tempo que ela queria as ver e ficava com um pé atrás.

Coloco minhas mãos em sua nuca e brinco com o final do seu cabelo. Minha bunda está em seu colo e faz tempo que sinto algo bem duro e grande pressiona-la, porém, estamos fazendo um joguinho para ver quem aguenta mais tempo. Trago seu rosto para perto do meu, deixando um selinho em seus lábios e mordo o lóbulo de sua orelha, lambendo o local em seguida, já Zane, por sua vez, coloca toda sua mão por baixo do meu vestido e aberta minha vagina, que está pulsando de tesão.

– Zane – ofego seu nome em seu ouvido e sua respiração começa a ficar pesada.

Sem cerimônias, ele enfia um dedo dentro de mim, mexendo bem devagar. Jogo minha cabeça para trás e fecho meus olhos, aproveitando o momento de prazer puro. Ele percebe que estou adorando e para no mesmo momento, abro meus olhos e vejo que há um sorriso maroto em seu rosto. Abro minha boca para protestar, contudo, Zane enfia dois dedos e os mexe freneticamente, então, diversos gemidos começam a sair da minha boca.

– Chega de joguinhos, Ari – sua voz saí rouca e sinto os seus lábios pressionarem o meu peito nu, por conta do decote do vestidinho leve que estou usando.

Sua língua dança entre o início dos meus seios e aperto seus dedos contra as paredes internas da minha vagina. Seguro seu cabelo, fazendo com que ele mantenha contato contra minha pele. Começo a gemer baixinho em seu ouvido, primeiro gemo Zane, depois, começo a falar algumas palavras um tanto sujas, apenas para apimentar ainda mais a situação. Seu pau lateja embaixo de mim e sei que ele está se controlando para não me colocar no chão e meter sem parar. Só que é a minha primeira vez após anos e ele sabe disso, e sabe que irá fazer disso algo completamente inesquecível.

– Ah! – meu peito sobe e desce, minhas pernas estão um pouco bambas e conhecendo meu corpo, dentre segundos gozo nos dois dedos dele, só que isso não o faz parar, ao contrário, o incentivar a colocar um terceiro dedo – Zane – mal consigo pronunciar seu nome e uma risada sexy para caralho sai de sua boca.

– Você tem que acostumar com o tamanho – e com isso insere um quarto dedo.

Não é mais um gemido que escapa de mim, mas uma respiração ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. A sua mão livre aperta meu seio esquerdo, brincando com a aréola dura por baixo do tecido. Jogo minha cabeça para seu ombro e finco minhas unhas em suas costas, deixando uma marca na camisa de algodão que ele está usando.

– Chega de joguinhos, Zane – agora sou eu quem digo, mordendo seu maxilar e sinto seu pau ficar mais duro ainda – venha me provar.

Deslizo minha bunda para o chão, retirando sua mão de dentro do meu vestido. Com meus pés descalços, faço carinho em seu pau, fazendo com que Zane gema meu nome com uma voz manhosa. Puta merda, que música linda para meus ouvidos. Faço novamente, apenas para escuta-lo mais uma vez. Quando paro, ficamos nos encarando por alguns segundos.

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