59 | Nós vamos morrer!

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▕  B l a i r▕


Assim que saímos do gabinete da minha mãe, que a prepósito é a melhor mãe do mundo, eu inquiria a Zayn se iriamos voltar para o seu dormitório ao qual ele logo me negara. O homem de barba rente e de braço tatuado propusera que fossemos dar uma volta para namorarmos um pouco, visto que era algo que não havia muito ocasionalmente. Assenti com a cabeça, ficando automaticamente ansiosa com a sua ideia, e, ainda que tivesse uma vontade incontrolável de o beijar, tivera que fazer os possíveis e os impossíveis para que isso não acontecesse dentro do recinto da universidade.

Os nossos dedos entrelaçaram-se uns nos outros, mal vimos já estar a uma distância considerável para o fazer, e fomos desta forma até ao seu carro que estava estacionado não muito longe. 


Eu ainda não conseguia acreditar que a minha mãe tivesse aceitado esta relação mas, quero dizer, da forma como ele falara ela até aceitava que ele lhe pedisse para eu ir para um circo dominar leões.

Controla-te, Blair! Não me posso rir alto deste pensamento ou, caso contrário, irei parecer uma psicopata.


"Para onde tencionas levar-me, namorado?" Questiono-lhe curiosa, acrescentando a palavra 'namorado' com o intuito de o deixar incomodado. É certo que ele é meu namorado mas nunca nos tratámos de forma tão parola à exceção de quando ele me pediu em namoro e me chamou de 'coelhinha fofinha'.

Nojento. Nem quero recordar esse nome horrendo.


"Se aguentares uma hora de viagem eu levo-te até uma cidade magnífica." Ele incentiva ao abrir o carro. Ambos nos encaminhamos para os nossos devidos lugares e, uma vez que me sento no confortável assento, coloco o meu cinto de segurança.

"Eu aguento mas só com uma condição." Explico-lhe, deixando um espaço de suspense.

"Que condição é que vem daí, Blair?" Zayn parece já adivinhar que eu lhe vou pedir alguma coisa bastante estúpida e, por isso mesmo, revira os olhos enquanto coloca o seu cinto.

"Eu só vou contigo se me deixares escolher o CD para a viagem." Imponho-lhe, esperando a sua resposta.

"Mas, oh amor, tu tens mau gosto..." Ele resmunga com a intenção de me provocar. Olho-o seriamente, tentando parecer chateada com o que ele acabara de dizer e, assim que cruzo os braços abaixo do meu peito, ouço-o ceder. "Pronto, está bem, eu abro uma exceção para ti."


Deixo um grande sorriso transparecer nos meus lábios e, logo a seguir à ignição, Zayn começa a conduzir. Dou uma vista de olhos na coleção de CDs que ela guardava no carro e procuro um CD que bom para que proporcione uma viagem agradável. A verdade é que grandes trajetos deixam-me inquieta e bastante irritante pois custa-me bastante estar no mesmo sítio quieta durante tanto tempo. 


O CD entra no rádio e acabo por ouvir uma crítica do senhor condutor a meu lado. A nível musical, eu e Zayn temos gostos bastantes distintos ainda que, com o nosso desenrolar do nosso relacionamento tenhamos vindo a moldarmo-nos. O meu estilo de música predileto é Rock enquanto o homem de vinte e cinco anos tem uma paixão incurável pelo estilo R&B.


A viagem até à cidade que Zayn referira demorara um bocadinho mais do que uma hora. Assim que o carro é estacionado num pequeno parque bastante bonito, saímos do mesmo e sou encaminhada pelo moreno até um bonito passeio calcetado à beira rio.

Toxic 》 malikWhere stories live. Discover now