60 | Eu nunca te pude prometer nada.

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▕  B l a i r


Os seus beijos quentes molhavam o meu pescoço à medida que as suas mãos faziam movimentos corretos pelo meu corpo fora. A porta do seu dormitório já estava fechada, separando assim os dois mundos dos quais já bastante gente tinha conhecimento, inclusive a minha própria mãe, algo que ainda me deixava incrédula.

Unicamente em roupa interior, sentia o corpo quente de Zayn no meu, enlouquecendo-me com a proximidade. Os seus lábios voltam a apoderar-se dos meus e, assim que levo a minha mão de encontro aos seus boxers para sentir a sua ereção, sinto os meus cabelos serem puxados para trás, sem qualquer cuidado, expondo, com isso, mais o meu corpo e fazendo as minhas costas arquearem. O meu peito subia e descia devido à minha respiração irregular e as minhas já tremiam com a ansiedade de o ter a ele.

"Se tu soubesses o quanto eu te quero agora." Zayn pronuncia num tom sussurrado a meu ouvido, deixando-me completamente sem chão.

Eu tinha pressa em alcançar a cama, contrariamente a Zayn que fazia de tudo para me torturar deste modo. As suas mãos quentes percorrem as minhas costas ligeiramente encurvadas e facilmente desapertam o meu sutiã que, segundos depois, cai no chão.

"Quero-te com os pés no chão, com o teu peito e cabeça deitados na cama e quero o teu rabo empinado só para mim." Zayn pede baixinho a meu ouvido, beijando a parte de trás da minha orelha logo a seguir, fazendo-me ficar completamente arrepiada. "Agora..."

Rolo o meu olhar de prazer quando Zayn morde tortuosamente o lóbulo da minha parte externa do outro, deixando-me sem respirar por breves instantes. Todos os seus gestos deixam-me completamente lunática e às vezes chegava mesmo a ser difícil não perder a noção do tempo e do espaço.

Assim que me coloco da forma que o moreno (gostoso) ordenara, noto as minhas cuecas de fio dental deslizaram pelas minhas pernas até pousarem junto aos meus pés e sinto as suas mãos tocarem-me de uma forma bastante gratificante e prazerosa. A minha respiração fica ainda mais acelerada e descontrolada que antes e um grito de dor sai involuntariamente dos meus lábios ao sentir a sua outra mão vir de encontro à minha nádega com bastante força.

Afasto ligeiramente mais as minhas pernas e tento retirar os meus fios de cabelo negro da frente da minha cara pelo facto de já me estar a incomodar. A sua mão bate novamente em mim com brutidão, desta vez na minha coxa, e não consigo evitar suspirar com a dor, ainda que ao mesmo tempo, com o prazer.

Zayn fazia tudo parecer bem e correto, por muito impossível que parecesse. O som de uma última palmada, desta vez ainda com mais força, soa por toda a divisão e antes que eu pudesse reagir sinto-o entrar dentro de mim. A minha visão fica desfocada durante breves instante devido a esta excessiva mistura de sensações e, uma vez que Zayn se apercebesse, segura o meu corpo para que eu me mantivesse estável.

"Desculpa. Desculpa, a sério." Ele lamenta-me, num tom baixo, preocupado.

Nego com a cabeça e engulo em seco, vendo-o arrependido. No fundo eu sei que ele não me magoa desta forma por maldade, sei que ele não consegue controlar este instinto, este sentimento.

"Está tudo bem." Eu asseguro-o.

Mesmo garantindo-lhe estar bem, Zayn, teimoso como sempre, insiste em deitar-me confortavelmente na cama e, com bastante cuidado para não magoar o meu corpo frágil, deita-se em cima de mim, beijando logo de seguida o meu rosto carinhosamente.

"És tão linda, amor..." Ele diz, como o seu olhar castanho-avelã colocado no meu e com um sorriso pequeno, querendo-o a todo o custo esconder, como se estivesse envergonhado, ou algo assim.

Toxic 》 malikWhere stories live. Discover now