« um »

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Catherine Cooper 

- entrei na sala do meu chefe, e sentei-me na cadeira à sua frente o mesmo rodou na sua cadeira alta e encarou-me sério. - Catherine Cooper, deve-se estar a perguntar o porquê de a ter chamado aqui, certo? - assenti, pois fiquei realmente confusa quando Eric, me disse que o chefe me havia chamado. Normalmente só os piores agentes são chamados, não os de nível mais alto e eu acho que não fiz nenhuma asneira. Eu acho. 

- Sim, por acaso pergunto-me. - sorri colocando a mexa do meu cabelo atrás da orelha. - Fiz algo de errado? - inquiri ficando séria, pois não queria mostrar receio. 

- Não, muito pelo o contrário. - parte de mim ficou aliviada por saber que não havia feito nada de mal. - Eu quero enviar-te numa missão, vais para Los Angeles. - arregalei os olhos, o que é que eu vou fazer a Los Angeles? - Mais propriamente para a Califórnia para a região de Compton.  

- E o que vou fazer a Compton? - inquiri com curiosidade. 

- Vais infiltrar-te num gangue. - e de repente o assunto ficou mais interessante, ajeitei-me no meu lugar e humedeci os meus lábios, ele sorriu ao perceber que fiquei realmente interessada. - Os Bloods, eles são um gangue realmente perigoso e foi difícil escolher-mos qual dos nossos agentes iria nesta missão, chegando à conclusão que tu eras a melhor escolha. - senti-me lisonjeada. - Vais daqui a uma semana. - assenti. - Aqui terás tudo o que irás precisar de saber. - pegou numa pasta e entregou-me a mesma, peguei nela. 

- peguei na pasta que o mesmo me estendia e abria a mesma, e logo na primeira página apareceu a foto de várias pessoas. - São estas as pessoas do gangue. - ele assentiu. 

- Tens os dados de todos eles ai, tudo o que irás precisar de saber estará ai. - assenti mais uma vez. - Terás de ser cautelosa, discreta mas além de tudo isso profissional Catherine. - pegou numa outra pasta. - Aqui tens os teus novos documentos, eles não poderão saber a tua verdadeira identidade pois se isso acontecer, será muito fácil descobrirem-te. 

- respirei fundo e peguei na pasta com os meus novos documentos. - Como é que eu me aproximo deles? - arrisquei-me a perguntar, pois eu não posso aparecer simplesmente e dizer: Olá o meu nome é qualquer coisa e estou perdida

- Saberás quando lá estiveres Catherine. - falou calmamente. - Aceitas a missão? - pensei e repensei duas ou mais do que duas vezes. 

- Aceito. - ele levantou-se e eu fiz o mesmo sorrindo, apertei a sua mão gentilmente. - Obrigada por me darem o voto de confiança, prometo não falhar. - espero não falhar com a minha promessa. 

- Estamos a confiar em ti, não nos falhes Cooper. - assenti freneticamente com a cabeça. - Assim que tiveres provas suficientes, poderás voltar. - mordi o meu lábio inferior e assenti mais uma vez. - Agora só te desejo, boa sorte. 

- Obrigada, mais uma vez prometo não falhar. - e pude retirar-me finalmente do seu escritório. 

Assim que fechei a porta, respirei fundo encarando a capa preta com os ficheiros dos Bloods, e a capa transparente com os meus novos documentos. Ainda tenho uma semana para me preparar para tudo o que vai acontecer nos próximos messes, e espero realmente que tudo corra bem. Eu sou uma pessoa confiante, destemida e o meu sonho de ser uma agente da polícia demorou para chegar, e desde que o consegui que me tenho esforçado sendo uma das melhores agentes de Londres, por sorte as nossas identidades não são muito reveladas. Daí sermos enviados para missões assim, missões de perigo. Mas eu vou conseguir esta missão, ou então eu não me chamo Catherine Anne Cooper. 

Pousei as pastas em cima da mesa, e também a minha mala tal como as chaves de casa. Retirei o meu telemóvel da mala para o caso de alguém me ligar, e eu poder ouvir. Arrastei o meu corpo para a cozinha, e no fervedor coloquei água. Após uns três minutos, peguei num copo e também numa saqueta de chá, peguei no jarro de água e enchi o copo ao mesmo tempo que mexia a saqueta dentro da água quente. Fui buscar as pastas, e sentei-me na cadeira alta da ilha no meio da divisão, agarrei o meu chá colocando-o perto de mim, abri a pasta dos Bloods e comecei a ler a identidade de cada um. 

Disorder « z.m »Onde histórias criam vida. Descubra agora