« setenta e três »

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Desculpem a demora gente, mas agora tenho menos tempo que ao que tinha anteriormente, comecei a estagiar e tenho de estudar para exames, então como conseguem perceber o meu tempo tá bem escasso! Obrigada pela compreensão, adoro-vos e obrigada pelas 100 viwes na história vocês são demais gente! Vamos lá ao Capituloooo 

Catherine Cooper 

Ri assim que vi o restaurante fechado, o moreno olhou para mim e enrugou o nariz, pegou no seu telemóvel novo e discou um número qualquer, saiu do carro e fechou a porta sem me dizer nada, sentou-se em cima do capo com a mão livre no bolso das calças. Demorou no mínimo cinco minutos no lado de fora, e quando terminou voltou a entrar e olhou-me com um olhar divertido. 

- Bom já que o nosso jantar não vai acontecer, que me dizes de voltarmos para casa e encomendar-mos algo para comer? - indagou com um leve sorriso. 

- pensei durante um pouco. - Acho uma boa ideia. - sorri. 

Assim que entrei dentro de casa, ela simplesmente estava vazia fazendo-me perceber que Zayn mandou toda a gente ir embora, incluindo o nosso filho. Será que devo gritar com ele? Não, afinal de contas o Lorenzo está em boas mãos. Senti os braços do moreno em torno da minha cintura e sorri de forma imensa, o facto de o ter tão perto de mim novamente, deixa-me contente demasiado contente. 

Retirei os saltos e sentei-me no chão juntamente com Zayn, olhei a caixa de pizza à nossa frente e as duas latas de coca-cola, ri ao lembrar-me do dia em que ele conheceu os meus pais, e ao mesmo tempo que me lembrei uma leve tristeza tomou conta de mim, engoli em seco e encostei-me ao moreno. 

- O que foi? - ele indagou pegando uma fatia de pizza. 

- Foi neste mesmo sítio que tu conheces-te a minha mãe, via Skype. - ambos rimos. - E o meu pai... - sussurrei sentindo um nó na minha garganta. 

- É... nesse dia aconteceram coisas horríveis. - ai lembrei-me que a Freya e a Molly espancaram-me sem dó nem piedade. Um arrepio passou pela minha espinha e eu respirei fundo como se sentisse cada pancada delas. - Desculpa. 

- Já passou. - falei encolhendo os ombros, desencostei-me e olhei-o com felicidade. - Vamos aproveitar o facto de teres voltado, e ter um momento de paz em quanto podemos. 

Peguei uma fatia de pizza e logo trinquei a mesma. Já ouvi dizer que os melhores encontros são os improvisados, e até agora não nego isso. Zayn pegou no comando da televisão e ligou a mesma, colocou num canal de música. 

- o moreno começou-se a rir. - Quando nos conhecemos tu eras tão ridícula. - abri a boca espantada com o seu comentário. 

- Olha quem fala! - exclamei de volta. - Zayn, Zayn Malik. - imitei-o, ele riu. - Odeio que me revirem os olhos. - ele revirou os seus olhos e eu ri. 

- os seus olhos encontraram os meus, e um sorriso rasgou-se nos seus lábios. - Quando eu te vi, a minha vontade foi foder contigo, mas quando abris-te a boca eu só queria poder matar-te. 

- E porque é que não me matas-te? - questionei chegando-me para mais perto dele. 

- Queria ver se a rapariga dos olhos azuis, iria continuar na minha vida. - gargalhei e ele beijou a ponta do meu nariz. - E se queres saber, ainda bem que eu não te matei. 

- Sempre simpático. - ajeitei o seu cabelo um tanto grande. - Imagina se me tivesses matado. 

- Eu acho que a minha vida iria continuar, e tu estarias debaixo da terra. - abri a boca espantada com a sua insensibilidade. - O quê? É verdade, não dá para imaginar a nossa vida sem uma pessoa que mal conhecemos. 

- revirei os olhos e logo senti o seu polegar e indicador apertar a minha bochecha levemente. - Eu odeio realmente que me revirem os olhos, é falta de educação Catherine Cooper. - revirei novamente os olhos e ele bufou. - Vai-te foder. 

- Não o consigo fazer sozinha. - a sua expressão mudou radicalmente, um sorriso malicioso formou-se nos seus lábios. - Mas... tu estas inválido por uns dias. 

- Ah, cala a boca. - gargalhou, colocou a mão na minha nuca e rapidamente me puxou para mais perto de si. - Eu não preciso das costas, quando a vontade é maior. 

Ri antes de sentir os seus lábios nos meus, se eu pudesse descrever o nosso beijo eu diria apenas que ele é repleto de desejo e saudades. É como se voltássemos tudo atrás, precisamente no dia em que nos beijámos na festa da piscina, mas naquela altura não haviam saudades apenas desejo, o mesmo desejo que este beijo reflete. 

Sem desmanchar o beijo sentei-me em cima das suas pernas, as mãos do moreno foram rápidas a encontrar as minhas coxas e apertá-las nas suas mãos, agarrei os pequenos cabelos da sua nuca e segundos depois os lábios de Zayn percorriam o meu pescoço e ombro, baixou ambas as alças do meu vesti, e com baste ferocidade apertou os meus peitos fazendo-me gemer baixo. 

Deixei o meu corpo cair para trás entrando em contacto com o tapete felpudo da sala, as mãos de Zayn percorrem toda a extensão da minha pele nua, e os seus lábios beijam a mesma como se estivesse a relembrar cada parte de mim. Arranhei as suas costas, e apertei as pálpebras assim que o seu membro entrou em mim, abri a boca deixando um gemido agora mais alto que os outros escaparem, quando tentei arquear as costas Zayn apenas me impediu. Retirou as minhas mãos das suas costas, fazendo-me perceber que o havia magoado, entrelaçou os nossos dedos e foi nesse mesmo momento que os seus movimentos se tornaram rápidos e um tanto violentos. O moreno encostou a sua testa na minha, encarei os seus olhos fechados e tentei soltar as nossas mãos, eu quero poder-lhe tocar mas também tenho a consciência que se o fizer vou magoa-lo. 

- Catherine... - ele gemeu assim que as pontas dos meus dedos tocaram nas suas costas. 

- Desculpa... - sussurrei de volta, colocando as minhas mãos nos seus braços. 

Soltei um grito assim que ele saiu e entrou de uma forma bastante violenta, olhei-o chocada e o mesmo deu um sorriso vitorioso, apertou a minha coxa e eu arfei no mesmo instante. 

- Deus! - ele exclamou assim que o seu corpo mole caiu em cima do meu. 

- Sai de cima de mim. - pedi tentando respirar. - Zayn. 

- Calma... - pediu respirando pesadamente, aguentou o seu peso nos seus braços e logo me olhou. - Estás bem? - assenti e durante um tempo apenas ficámos a olhar um para o outro. 

- Para de olhar para mim, eu estou nua. - o moreno riu. - É constrangedor. 

- Sabes quantas vezes eu já te vi nua? Quantas vezes eu já te tive assim para mim? - questionou rindo.  

- Tá, eu sei mas não deixa de o ser. - resmunguei retirando o moreno de cima de mim. Agarrei a sua camisa e rapidamente a vesti. 

Zayn levantou-se e vestiu os seus boxers e calças, peguei nas minhas cuecas e comecei a subir as escadas com o intuito de ir tomar um banho. Senti a mão do moreno agarrar o meu pulso, virei-me na sua direção e soltei um sorriso um tanto idiota, começou a subir as escadas também puxando-me com ele, como se já soubesse o que eu ia fazer entrou na casa de banho. 

E foi realmente a melhor noite que eu já tive com ele, e foi bom ter o nosso momento de paz, sem ninguém à nossa volta. Eu amo o meu filho, mas nunca é mau estar um pouco a sós com o homem que eu amo. 

E AGORA AS COISAS VÃO MUDAR COMO TODOS ESPERÁVAMOS NÉ?

Disorder « z.m »Kde žijí příběhy. Začni objevovat