Disorder « z.m »

« dez »

Caitlin Franklin 

Não sei se estou deprimida, ou arrependida, apenas sei que todo o meu apartamento está às escuras, eu estou deitada no meio da sala a olhar para o tecto e com os auriculares nos ouvidos. Desde que o Justin me ligou que fiquei nostálgica, ele não merecia o que eu lhe fiz, eu trai o rapaz que tanto gosto. A campainha do apartamento começou a tocar, estranhei esse facto pois ninguém sabe onde moro, levantei-me do chão e caminhei com a lanterna do telemóvel aproveitei e acendi a luz. 

- Já vai! - gritei, comecei a destrancar a porta e ao abrir a mesma, arregalei os olhos ao ver Freya e Molly. - Como é... 

- Não interessa. - Freya falou encolhendo os ombros, invadiu a minha casa juntamente com a rapariga de cabelos loiros. - Viemos fazer-te companhia, não tínhamos nada para fazer. - sinto que há algo por detrás da companhia. 

Zayn Malik 

- Entenderam a porcaria do plano? - questionei colocando os cotovelos em cima da mesa. - Vocês vão à casa dela, como quem não quer a coisa. E tentam descobrir algo suspeito. - Freya revirou os olhos, e a cara de Molly não era a mais feliz. 

- Okay, seja lá como for não vamos encontrar nada. - a rapariga de cabelos rosa resmungou. - A Caitlin é nossa amiga, eu não vejo nada de suspeito nela. 

- Vocês não, mas eu sim! - exclamei já sem paciência. - Vão até à casa dela, e façam algo. 

- E vamos aparecer assim? Do nada? Nós nem sequer sabíamos onde era a casa dela Zayn, estas a ser transparente. - resmungou Molly. - Ela ainda começa a desconfiar de nós, nós somos um gangue e ela não sabe disso, descobrirmos a localidade dela de um momento para o outro, é como caminhar para o óbvio. 

- Não quero saber, a Caitlin não me inspira confiança. - protestei e ambas cruzaram os braços, como se quisessem começar a fazer uma birra. 

- Como queiras, nós vamos à casa dela, mas também não vamos encontrar nada. - Freya assegurou e eu assenti. - E só estas assim, porque ela te mostrou que não és só tu que consegues ser bom na cama, e satisfazer uma rapariga. - atirou e eu contrai o maxilar. 

- Molly riu achando piada às palavras da melhor amiga. - Okay, vamos lá então. - envolveu o seu braço no de Freya e puxou-a para fora do meu escritório. 

- Ao contrário delas, eu não choro por mais? Foste também um caso de uma só noite. Há quem saiba fazer o serviço melhor. - ela dá-me pena, pois no olhar dela eu percebi que ela gostava muito de repetir. 

Ela é uma cabra, que apareceu nas nossas vidas de um momento para o outro como quem não quer a coisa. Mas eu vou descobrir quem é esta tal de Caitlin Franklin, ela pode ter conquistado todas as pessoas desta casa, mas a mim não. Eu desconfio de toda a gente, menos das pessoas com quem vivo há anos. E nem sempre confiar nas pessoas que conhecemos há imenso tempo, não é de todo bom, pois até as pessoas mais próximas nos podem dar uma facada, e aliarem-se ao nosso pior inimigo. Tal como Louis William Tomlinson, neste momento ele poderia estar a viver connosco, podia ser o meu braço direito nesta merda de vida, mas em vez disso ele deu-nos literalmente uma facada a todos. 

flashback'on

Entrei dentro de casa, caminhei calmamente para a sala de estar onde nenhum movimento se fazia ouvir, o que é estranho dentro desta casa. Ao acender a luz, encontrei Molly e Freya de costas viradas uma para a outra e de pés e mãos atadas, as suas bocas estavam tapadas e rapidamente caminhei até elas. Freya negava freneticamente com a cabeça, tentando avisar-me de algo. 

- O que é que aconteceu aqui? - indaguei e a rapariga de cabelos loiros soluçou. - Freya fala comigo. - ela fez sinal com a cabeça. 

- O L-Louis... - franzi as sobrancelhas, e ao virar-me de costas para a loira e de frente para o moreno uma arma estava apontada na minha direção. - Louis? 

- Eu mesmo. - ele sorriu de lado, pressionou a arma contra a minha testa e eu contrai o maxilar. - Durante três anos tu foste o líder, não achas muito? - indagou e eu revirei os olhos. - Talvez os Bloods precisem de um novo líder, um que saiba liderar em condições, um que não passe vinte e quatro horas do seu tempo a matar as putas com quem anda, por elas saberem cada passo seu. - respirei fundo, pois a minha paciência não era muita. 

- Louis... - Freya sussurrou entre soluços. - Porquê tudo isto? Logo agora, quando tudo está bem? - a loira indagou choramingando. 

- Achas que tudo está bem Freya? Eu tenho comunicado todos os dias com os Crips, e adivinha metade dos membros deles andam na nossa zona. - franzi as sobrancelhas. - Eu próprio tenho-os ajudado. 

- O quê? - questionei chocado com a sua declaração. - Tu andas a trair-nos? - ele riu. - Isto tudo, porque queres ser o líder dos Bloods? Pois bem fica sabendo, que um bom líder nunca agiria nas costas dos seus capangas, um bom líder teria contado todos os acontecimentos. - ele encolheu os ombros. - Um bom líder não age nas costas dos seus mais fiéis capangas. 

- Nem todos temos de ser um bom líder, basta termos o poder nas nossas mãos o resto é apenas um pormenor colateral. - ele sorriu de forma patética. - Mas vamos acabar com isto de uma vez por todas, se te matar vamos ter de ter outro líder. 

- Vá Louis, mata-o logo. - surpreendi-me ao ouvir esta voz, olhei para o lado encontrando Josh um dos membro dos Crips, mais propriamente o braço direito de Jayden o líder do gangue adversário. - O chefe ainda quer tomar pose deste território, e para isso precisamos do Malik morto. 

- Precisavam... - o primeiro tiro soou alvejando o braço Josh que rapidamente se contorceu no chão, aproveitei o facto de Louis estar distraído para lhe tirar a arma. - Que merda se passa aqui? - Niall perguntou, retirando a arma de Josh de dentro das suas calças. 

- apontei a arma à cabeça de Louis. - Pergunta ao nosso mais fiel membro. - falei com ironia no meu tom de voz. - Diz ao teu novo líder, que a guerra está aberta. E que a guerra só acaba quando um de nós estiver a sete palmos da terra. - retirei a navalha do meu bolso, e sem pensar duas vezes feri Louis no estômago. - Aprende, que qualquer um que me tente trair não sei sem nenhum arranhão. - retirei a navalha do seu corpo e empurrei-o vendo-o a cair ao chão. 

flashback'off 

Nesse mesmo dia lembro-me de quase matar Louis, e umas semanas a seguir o gangue ter passado as piores semanas de sempre. Perdemos bastantes membros que costumam tomar conta de algumas zonas, quase perdemos Freya que passou duas semanas no hospital, o gangue acabou por perder muita coisa. Mas por sorte conseguimos recuperar tudo aos poucos, e com calma sem levantar suspeitas. 

OLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA MENINAS!! BOM TENHO MESMO DE VOS PEDIR DESCULPAS, MAS ANDA COMPLICADO POSTAR CAPÍTULOS! EU COMO TENHO DITO ULTIMAMENTE ESTOU DE FÉRIAS, E TENHO APROVEITADO O FACTO DE ESTAR! E BOM NÃO TENHO TIDO TEMPO PARA ESCREVER, MAS HOJE SENTEI-ME E COMECEI A ESCREVER! 

PENSAVAM QUE O LOUIS NÃO IRIA EXISTIR NA FANFIC? POIS BEM ENGANEI-VOS KKKKKKKKKKKKKKKKKKK