Disorder « z.m »

« setenta e cinco »

Louis Tomlinson

- Eu quero todos à procura de algo suspeito pelo o nosso terreno! - Robert berrou com a sua face completamente vermelha. Todos aqui podiam perceber que o facto da filha estar do lado deles, o enervava, então agora que é a líder ele sente-se incapaz de dar um passo à frente e apontar-lhe uma arma. 

Afinal de contas é a filha dele, e tudo o que ele quer a manter a linhagem dele o máximo que puder e com todos vivos. 

- fiz sinal para Eliana, a mesma saiu da sala com a intenção de mandar a ordem ao resto do gangue. - Porque é que não lhes tiramos o miúdo. - Robert olhou na minha direção, pegou numa caneta e começou a girar a mesma nos seus dedos. 

- É muito novo ainda, apenas tem um ano. - encolhi os ombros. - Temos de pensar em grande, temos de os matar um por um. - sentei-me na cadeira à sua frente. - A pior coisa para um líder, é ver cada um dos seus capangas cair lentamente, e pior ainda é se tivermos uma grande ligação com eles. 

- Ou seja, se nós caíssemos um por um, você acabaria com tudo? - questionei e o mesmo riu negando. 

- No meu caso não, eu iria substituir cada um. - encolheu os ombros. - Tudo o que anda para ai, é tudo uma cambada de desesperados por dinheiro e nada mais. - ao menos eu não estou incluído nisso. - Mas isso não é um ponto da situação, eu quero um plano com a raça dos Bloods. 

- Já não estamos a atacar o Zayn, estamos a atacar a tua filha. - assentiu, e quando eu ia falar o mesmo interrompeu-me. 

- Eu quero o Zayn, a melhor forma de atacar a minha filha no momento é trazendo alguém de extrema importância para ela. - sorri levemente. - O Zayn e a mãe dela, uma boa dupla para atacarmos a frágil Catherine. - sorriu macabro, tal como a filha. 

Catherine Cooper 

- Vais ficar com a avó e vais...? - olhei os olhos grandes de Enzo. 

- Potar-me bem, já sei mamã. - sorri de forma grande, e levantei-me colocando-me na minha posição normal. - Ficas bem aqui, mãe? - ela assentiu. - Quando sairmos vamos fechar tudo, fica com o telemóvel por perto e qualquer barulho que oiças tranca-te lá em cima no sótão e liga-me, eu vou estar sempre com o telemóvel. 

- Eu odeio que tenhas de estar desse lado, querida tu... 

- Faz o que eu te pedi, agora eu tenho de ir. - falei e tudo o que consegui ver na expressão facial da minha mãe, foi desgosto. 

Pisquei para Lorenzo e o mesmo sorriu-me, sai de casa juntamente com Molly, que também deveria ficar com eles mas a mesma insistiu em vir dizendo que não estava inválida. Dylan implorou a morena para ficar, no entanto não adiantou de nada e tudo o que eu peço a Deus, é que tudo corra bem pelo menos para o lado dela. 

Entrei no carro e olhei Zayn que encarava o nada, tinha o seu lábio inferior entre os dentes e eu podia jurar que ele estava nervoso no momento. Assim que os seus olhos caíram em mim eu dei-lhe um pequeno sorriso. 

- Estas pronto? - assentiu e encostou-se para trás no banco já que ia ser eu a conduzir. - No é que estas a pensar? 

- Em nada. - respondeu simples, revirei os olhos. 

- No é que tanto pensas? - pude sentir o seu olhar em mim, sorri e olhei rapidamente para ele que negou com a cabeça e encarou a janela ao seu lado. - Estas com raiva? 

- Estou. - ele foi curto e um tanto rude. - Não gosto de te ver nisto, tu és mulher para isso. 

- Eu também achava que não era para isto, mas até tenho jeito. - pisquei-lhe o olho. - Vá admite que dizer  ao meu pai, que o terreno dele poderia explodir e tudo acabava para o lado dele, foi ótimo ainda para mais a cara dele.