19| Luzes que Reacendem

2.7K 357 307
                                    

✹❂✹

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

✹❂✹

✹❂✹

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

✹❂✹

Liz abriu as pálpebras e apertou-as com força quando a luz do sol atingiu seus olhos, causando dor. Ela virou-se de lado na cama, ficando de costas para a janela sem cortinas. Piscou algumas vezes e de súbito, sentou-se, constatando que aquele não era seu quarto. Seus batimentos cardíacos aumentaram de tal maneira que ela sentiu os dedos palpitarem.

Cenas cortadas e desconexas percorreram sua mente, viu flashs de um lugar repleto de pessoas, estava com sua guitarra em mãos, Rafael estava com ela em algum momento...Um homem bonito lhe convidou para sair dali...Liz congelou. Eram fragmentos de imagens totalmente desconectadas. Pedaços de vidro quebrados que ela estava tentando realinhar.

Ela sentiu cócegas nos pés descalços, havia um gato, branco com tons de cinza, esfregando o bigode neles. Liz levou as pernas para fora da cama, o recinto possuía paredes escuras, havia apenas uma cama e uma cômoda. O piso de azulejos era a única coisa de cor clara. Liz andou até a única janela presente no quarto, o gato saltou do colchão e seguiu os passos da jovem.

A garota pôs o pescoço para fora e olhou para baixo, observou carros indo de um lado para o outro e pessoas, que mais pareciam insetos, olhando lá de cima. Como e por que ela estava ali?

Suas botas estavam ao pé da cama, ela colocou-as o mais rápido que conseguiu e teve vontade de chutar o gato quando ele miou, porém, ela gostava muito de animais para fazer tal ato. Liz pegou-o nos braços, e acariciou sua cabeça sem muita vontade, apenas com a intenção de fazê-lo ficar quieto.

A porta estava entreaberta e Liz se deslocou até ela —, tonteada e com a cabeça pulsando, com uma dor terrível atrás da nuca — observou-o, estava vazio e silencioso, e seguiu em frente dando passos curtos e lentos para não fazer barulho. Haviam outras duas portas, uma de cada lado. As paredes eram enfeitadas com prateleiras lotadas de livros. No final do corredor havia uma outra porta, a de entrada. Liz respirou fundo.

Para passar pela porta de entrada, precisaria percorrer um espaço aberto, o qual ela constatou ser a sala de estar. Provavelmente estaria trancada ali dentro, mas continuar ali, sem tentar fazer nada para se defender, era a pior das opções. Se desse de cara com seu sequestrador, ela jogaria o gato na face do mesmo, com a intenção de causar arranhões, e no tempo de distração encontraria uma maneira de sair. Qual é, Liz? Pensa. Isso só dá certo nos filmes. Era um plano brilhante, ela pensou ironicamente, mas, que opções melhores ela tinha? Pelo menos, naquele momento desesperador, nenhuma outra percorria sua mente.

As Doze Luas - Filhos do AlvorecerDonde viven las historias. Descúbrelo ahora