| Livro um da trilogia As Doze Luas |
Lizandra Verlack estava satisfeita com sua mente cética e sua banda punk de garagem. Porém, tudo se transforma quando ao voltar de um luau, em seu aniversário, a morte vem ao se encontro. As barreiras mentais...
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Uma força a mergulhou no oceano infinito de seu subconsciente, mantendo-a presa ao corpo apenas por um nó. A sensação era de estar pilotando uma moto de olhos fechados a 100 km por hora, até que tudo congelou e o preto foi dando lugar a pontos reluzentes. Estrelas. Haviam nebulosas de cores fenomenais, que variavam entre azul, violeta e vermelho.
Ela olhou a sua volta, estava flutuando, não havia gravidade e nem um fim. Haviam linhas finíssimas ao seu redor, lembravam fios de náilon. O espaço tempo. Ela pressionou uma delas com o polegar e o indicador e pôde sentir o corpo todo se conectar com o universo, como se fosse parte de um todo e trabalhasse junto dele, como se duas antenas nas costas estivessem transmitindo todo aquele organismo de galáxias para seu corpo celeste. Tocou as omoplatas, as asas estavam ali, no lugar delas.
— É difícil te encontrar no infinito. — ela ouviu uma voz tentadora atrás de si e estremeceu. Virou e sorriu para a criatura a sua frente. O ser emitia um brilho tão intenso que poderia ser confundido com uma das estrelas. Tinha asas douradas e enormes, com uma pelugem jamais vista por um humano, seus olhos eram duas chamas azuladas, quase da mesma cor que a nebulosa atrás do mesmo.
— Mas você sempre encontra. — ela retrucou. — Deveria estar com suas legiões.
O Anjo Celeste piscou, os cílios escuros tocaram na maçã do rosto suavemente.
— E você deveria estar com as suas. — O anjo rebateu.
Ela olhou ao redor, podia ver alguns planetas muito ao longe girando em torno de uma estrela.
— É difícil não descer para admirar a criação. — disse Liz, seus olhos reluziram e chamas azuis giraram por dentro da íris.
O Anjo estendeu a mão, sem despregar os olhos do dela. Pareceu trazer toda a selvageria divina consigo naquele gesto. Antes que ela segurasse na mão dele, foi pega de surpresa, conduzida a uma velocidade improvável para um humano ou até mesmo um foguete.