Scar | a.i.

Obrigada

Em primeiro lugar eu quero agradecer a toda a gente: a quem  votou, a quem comentou, a quem leu tudo, a quem leu apenas o primeiro capítulo, a quem está cá desde o inicio, a quem começou a ler a semana passada. Quero mesmo agradecer a todos aqueles que passaram por esta história.

Eu tenho que admitir que sinto um carinho especial por esta história. Não é a primeira história que acabo, mas é sem dúvida a que mais gosto de tudo aquilo que já desenvolvi. Adoro esta história com todo o meu coração e dediquei-me imenso a ela. Prometo ainda editar todos os capítulos, pois eu sou muito preguiçosa e raramente revejo.

Honestamente, a minha ideia não era esta. Isto começou tudo quando escrevi uma one-shot sobre uma rapariga que fazia sorrisos falsos. Depois comecei a pensar em como poderia tornar essa one-shot numa fanfic. A primeira pessoa que me apareceu na cabeça foi o Harry Styles. Foram escritos onze capítulos com o Harry antes de eu decidir que teria de mudar para o Ashton. Essa é capaz de ter sido a melhor decisão que tomei. Mas a verdade é que, nos últimos quinze capítulos, e já nem imaginava muito o Ashton ao escrever. Eu imaginava apenas um rapaz de cabelos encaracolados e uma rapariga loira com olheiras enormes.

Eu demorei dois anos (provavelmente mais) até acabar esta história e não me arrependo de nenhum desses dias que passeia a pensar no enredo da história e a escrevê-la. Demorei muito tempo a escrever uma história que poderia ter sido escrita em três meses e fui perdendo muitos leitores ao longo desse tempo, mas ainda bem que o fiz, pois se não tivesse feito, não se poderia ter visto a evolução da minha escrita e da minha pessoa enquanto se lê. Até eu consigo reparar que mudei cada vez que releio antigos capítulos.

Ao início, escrevia aquilo que me vinha à cabeça. Mas depois comecei a reparar que não estava a sair nada de jeito e tirei um dia para apenas pensar no quê que cada capítulo podia ter. Assim, acabei por fazer uma história com um verdadeiro enredo e não apenas algo que me saiu de repente.

Para dizer a verdade, houve muitas coisas que mudaram, para além de uma das personagens principais, e o final foi um deles. Por exemplo, ao início era para os dois se suicidarem, depois já era só o Ash, mas acabou por não ser nenhum, tudo isto porque aquilo que eu queria transmitir com a história também foi mudando. 

Eu quando escrevi a tal one-shot, estava numa fase mais difícil e ainda no início da adolescência. Assim, também eu gostava de romantizar a depressão e automutilação, como via muitos a fazerem. Mas depressa aprendi que não estava certo e o meu objetivo foi mostrar que há várias formas de automutilação, que por vezes nem nos apercebemos que nos estamos a magoar a nós mesmos, que as celebridades que nós tanto achamos que conhecemos podem ter sentimentos que nem nos passam na cabeça, que o romance não cura depressão nem vícios (nem qualquer doença mental) e também que podemos ser amados, mesmo que não amemos a nós próprios (o que eu ainda acho que é verdade). No entanto, eu evolui como pessoa ao escrever esta obra e percebi que o final que eu tinha planeado não estava, de todo, correto e larguei a ideia do suicídio por duas principais razões: eu não queria romantizar o suicídio, como aprendera que não era correto fazer, nem queria transmitir a ideia de que o suicídio é uma resposta e uma boa decisão face ás dificuldades que vamos enfrentando.

Atualmente, tenho imensos projetos que gostaria de denvolver mas a maioria sei que não vou conseguir devido à escola e às atividades extracurriculares. Tenho histórias em que já escrevi o primeiro capitulo, outras em que já planeei toda a história mas ainda não escrevi nada e outras que são só ideias. Mas se alguma vez as publicar aqui, nesta conta, peço que me apoiem também.

Se tiverem alguma pergunta, sobre seja o que for, estejam à vontade para colocá-la que eu com todo o gosto responderei.

Por fim, queria dizer aprendi muito, porque também tive que fazer algumas pesquisas para conseguir escrever isto, e que estou muito grata a todos mesmo, principalmente àqueles que estão cá desde o início, pois eu sei que, apesar de eu ter tido uma fase em que não escrevi nem atualizei, ainda cá há gente que me acompanhou sempre.

Muito, mas mesmo muito obrigada.

Carol