Precisamos Conversar

296 73 567
                                    

  Heather mal esperou o garçom terminar de colocar a cesta com os mini cachorros-quentes à mesa, já foi logo pegando um e mordendo quase que metade do mesmo.

— Aceitam algo para beber? — indagou o garçom, tirando o bloco de notas e a caneta do bolso de seu avental negro.

— Três latas de cerveja e uma de Coca-Cola, por favor — pediu Thomas.

— Me desculpe, senhor — começou o mais novo. — Mas vão ser quatro latas de cervejas — E fez a quantidade com a mão direita. O homem arqueou uma sobrancelha, encarando o pequeno garoto magricelo e em seguida desviou o olhar para o mais velho que apenas balançou a cabeça negativamente e disse:

— Três e uma Coca — ao assentir e anotar, o funcionário foi em direção ao quiosque.

— Oh, qual é, você também não tem idade para beber. — resmungou Diego para seu irmão.

— Você nem gosta de cerveja.

— É claro que gosto — o ignorando, Thomas olhou para Heather que já estava no seu segundo cachorro quente.

— O que houve com o seu braço? — perguntou ao notar algumas pintinhas avermelhadas presentes no mesmo. A loira imediatamente olhou em direção à elas.

— Hm — e logo voltou a encarar o lanche. — Problemas com a cozinha.

— Deixou um enxame de mosquitos entrar? — arqueou as sobrancelhas. A garota franziu o cenho e negou com a cabeça antes de comer o que faltava do mini cachorro-quente e logo pegar outro.

— Pobre garota, posso te ensinar a cozinhar um dia desses — disse Diego com um sorriso nos lábios. — Sou o melhor cozinheiro da minha casa. — Sussurrou. Heather apenas o encarou com uma sobrancelha arqueada, nem precisava dizer nada, seu olhar já dizia tudo.

— Diego, por que não vai jogar bola com as outras crianças, hein? — Thomas, desviando o olhar para seu irmão.

— Oh, qual é, e ficar longe dessa belíssima donzela?

— Deus, eu mereço… — a garota sussurrou, quase que inaudível.

***

  Ambos se encontravam nus. Victoria tentava ao máximo controlar os seus gemidos enquanto Andrew, entre suas pernas, movimentava o quadril para frente e para trás, invadindo-a por dentro, sempre alternando a velocidade entre rápido e lento. Seus lábios foram de encontro ao seu pescoço, o mordiscando enquanto sua mão direita apertava sua cintura. A garota, ao mesmo tempo em que arranhava suas costas, mordia o próprio lábio inferior e tombava a cabeça para trás, sentindo uma carga de eletricidade percorrer pelo seu corpo já suado, assim como o dele.

  Não demorou muito para que ela permitisse se desmanchar sem nem mesmo avisá-lo. Logo foi a vez dele que, ao deixar um gemido escapar e permitir que o corpo caísse sobre o dela por um momento, rolou para o lado, tombando na cama e fitando o teto branco acima deles.

  A respiração dos jovens estava bem desordenada. Assim que virou para o lado, Victoria encarou o ruivo com um sorriso nos lábios que foi retribuído seguido de um selinho.

— Precisava mesmo de uma comemoração íntima com o meu quarterback… — ela falou, em seguida levando a mão ao peito nu do garoto, o acariciando levemente com suas unhas e fazendo com que ele se arrepiasse.

  Embora tenha ficado incomodado com o fato dela ter dito “meu”, ele sorriu e lhe deu mais um selinho nos lábios antes de se levantar. Algo estava o incomodando lá em baixo, algo que ele precisava tirar de si.

Painful Secrets - 1ª Temporada[CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora